2.12.10

A fé, a apostasia e a liberdade

Por C. Barroco Esperança

CONHEÇO muitos crentes, de vários credos, cuja tolerância faz parte da sua maneira de ser, mas não conheço uma só religião que exonere a intolerância da sua matriz genética.
Desde o mal causado pelo hinduísmo que venera as vacas, divide a sociedade em castas e causa indizível sofrimento às viúvas, cujo novo casamento é visto como abominação, e que queria vê-las na pira funerária a acompanharem o defunto na incineração, até ao cristianismo e islamismo que ardem em febre de proselitismo e não se conformam com a liberdade, todas as crenças religiosas sacrificam os homens à vontade dos deuses. (...)
Texto integral [aqui]

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4 Comments:

Blogger brites said...

Converteram-se porquê?
Dinheiro?

Medo?
Oportunismo?
Reflexão,inspiração divina?

entre vários fundmentalismos vá o diabo e escolha.

2 de dezembro de 2010 às 10:11  
Blogger Bartolomeu said...

Mazentão... religião não pretende ser a personificação do divino, uma personificação equipada de poderes, usados por sacerdotes, que se auto-proclamam... escolhidos pelo divino, para "O" representarem e intremediarem com as almas?
Saramago dizia que, quando o último homem morrer, Deus não ressuscitará...

3 de dezembro de 2010 às 10:30  
Blogger Carlos Esperança said...

«Saramago dizia que, quando o último homem morrer, Deus não ressuscitará...»

RE: Enquanto tal não suceder, Deus não deixará de ser pretexto para tragédias.

3 de dezembro de 2010 às 13:40  
Blogger Bartolomeu said...

Sendo possível atribuir a Deus, uma identidade semelhante à humana... sim, podemos atribuir-lhe essa co-responsabilidade.
Mas, se a Sua identidade for superior a mundeneidades e se efectivamente ao ser humano, cabe a responsabilidade total pelos seus actos, inerente da capacidade do livre arbítrio que lhe foi divinamente atribuida... então parece-me sensato atribuir ao homem a responsabilidade pela ocorrência das tragédias humanas.

3 de dezembro de 2010 às 16:15  

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