A generosidade e o rancor
Por Baptista-Bastos
E, DE REPENTE, abriu-se o caminho de uma vida generosa. O português com extremas dificuldades veio socorrer o português com fome. A grande força espiritual que se move nas horas de desespero, e parecia ameaçada de inanidade, irrompeu no último fim-de-semana. Uma ruptura surda com a indiferença, uma explosão de solidariedade, a contrariar os sinais do tempo e a cupidez que nos tem sido inculcada. As toneladas de comida entregues ao Banco Alimentar podem não constituir a fulguração de uma felicidade perpétua, mas representam sentimentos que rasgam os silêncios de uma sociedade cercada. (...)
Texto integral [aqui]E, DE REPENTE, abriu-se o caminho de uma vida generosa. O português com extremas dificuldades veio socorrer o português com fome. A grande força espiritual que se move nas horas de desespero, e parecia ameaçada de inanidade, irrompeu no último fim-de-semana. Uma ruptura surda com a indiferença, uma explosão de solidariedade, a contrariar os sinais do tempo e a cupidez que nos tem sido inculcada. As toneladas de comida entregues ao Banco Alimentar podem não constituir a fulguração de uma felicidade perpétua, mas representam sentimentos que rasgam os silêncios de uma sociedade cercada. (...)
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1 Comments:
No fim da crónica, B-B responde a M. Sousa Tavares a propósito de uma referência desagradável que este lhe fez, no último «Expresso».
Não vou dar a minha opinião sobre essa discussão, mas adianto que as crónicas de MST são um dos motivos por que, a pouco e pouco, me vou afastando do «Expresso».
Repare-se que o jornal lhe dá uma página inteira (mais do que têm todos os directores juntos!) para, no fim de contas, falar sempre das mesmas coisas: o TGV, o novo Aeroporto de Lisboa, os funcionários públicos... Às vezes fala dos direitos dos fumadores, mas para de novo voltar ao TGV.
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