1.2.11

O relatório de Lorde Jenkin

Por Nuno Crato

OUVE-SE falar negativamente da grande especialização e da dificuldade teórica da ciência moderna. E há quem culpe os investigadores e professores pelo afastamento entre a ciência e a sociedade. No entanto, ao contrário da alquimia e de outras práticas fechadas, a ciência moderna nasceu interessada em se dar a conhecer.
Para que os seus compatriotas, e não apenas os académicos, pudessem entendê-lo, Galileu Galilei, o fundador da física moderna, escreveu em italiano e não apenas em latim. Charles Darwin redigiu vários livros compreensíveis para qualquer leitor culto. E Albert Einstein publicou trabalhos de divulgação da teoria da relatividade. (...)
Texto integral [aqui]

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1 Comments:

Blogger José Batista said...

Leio, e parece-me impossível.
No meu país, inundado de teorias "pedagógicas" que impõem aos professores do ensino básico e secundário as directrizes do "construtivismo", segundo o qual os professores não ensinam, apenas promovem a construção do saber por parte dos alunos, escrever que "a vontade de diálogo dos professores com os estudantes e de envolvimento destes no seu próprio estudo não deve fazer esquecer que a aprendizagem se desenvolve a partir dos professores e em direcção aos estudantes" é um feito extraordinário, por ser contra a corrente...
Quanto mais tempo temos de esperar para que a maioria das pessoas reconheça o óbvio e exija de que manda que não se tape mais o sol com a peneira?
Pela minha parte, deixo um muito obrigado.

1 de fevereiro de 2011 às 22:38  

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