26.7.11
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3 Comments:
QUANDO acontece, como neste caso, que um filme é feito a partir de um livro pré-existente, gosto sempre de ler primeiro o texto. Depois, durante a visionação do filme, estou particularmente atento às alterações que, quase sempre, o realizador fez (ou teve de fazer).
No caso desta obra, sabe-se que John Houston, que se deslocou ao México para a realizar, teve o apoio directo de um cavalheiro que se apresentou como sendo o representante do autor, mas que se julga ter sido o próprio B. Traven, que adorava usar pseudónimos e pouca gente conhecia ao vivo!
Talvez devido a isso, as diferenças entre as duas versões da obra são muito poucas e consistem, essencialmente, na abolição de algumas partes da história que, embora tratando-se de capítulos inteiros, não se enquadrariam bem na versão cinematográfica.
Nem sabia qua havia um livro que lhe dera origem (coisa muito comum, mas nem sempre evidente quando o livro não é "famoso").
Gosto muito do filme, não sei se quero pegar no livro.
Abraço!
O filme segue o livro bastante fielmente, mas notei as seguintes diferenças - que cito de memória:
No filme, tudo se passa em 1925 (Vê-se no início um cartaz da lotaria desse ano).
No livro, é no fim da 1ª Grande Guerra. E isso é importante, pois a personagem principal anda a correr os poços de petróleo à procura de trabalho. Esses poços haviam estado em louca laboração (devido ao conflito), mas isso estava a terminar e começava a haver desemprego.
No livro, o assalto dos bandidos ao comboio é bem sucedido e muito rocambolesco. No filme, dá a ideia de que eles foram rechaçados.
No livro, há ainda um longo capítulo acerca de um verdadeiro tesouro (será esse o que dá o nome à obra?) descoberto pelos espanhóis no início da colonização. A mina, fabulosa, foi explorada pela viúva do "conquistador", mas levaram sumiço (o tesouro e a viúva!!) quando chegaram ao palácio do Governador (que, evidentemente, se abotoou com a prata).
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