21.7.11

O que vale é que, pelo menos em Lisboa, os transportes públicos são acarinhados!

PARA compensar os lisboetas dos aumentos dos preços da Carris, a rapaziada que manda nestas coisas oferece aos utentes a possibilidade de contemplarem paradas de carros de luxo enquanto esperam pelo autocarro. Além disso, e tendo em conta que o transporte individual "sempre é outra coisa", é dada a possibilidade, a quem ainda não tenha carta de condução, de usar uma escola da especialidade sem ter de andar muito.
.
A propósito: incompreensivelmente, continuam por atribuir os almoços de lagosta prometidos, desde Abril de 2008 (e 2 por mês!), a quem consiga fotografar a PSP, a Polícia Municipal ou a EMEL a rebocar carros estacionados em paragens da Carris - ver quais as que dão prémio [AQUI].

10 Comments:

Blogger Passos Miúdos said...

Estes aumentos e a ajuda do FMI são o resultado das rasteiras que o BE e o PCP passaram ao Governo anterior, colocando a direita no poder.
Agora não venham chorar lágrimas de crocodilo, como se fossem virgens inocentes e puras, que olham para os touros com inveja, como se não soubessem a espécie animal a que pertencem.

22 de julho de 2011 às 11:14  
Blogger Nuno Trato said...

Proponho que os leitores e autores deste blog se quotizem, de imediato, para oferecer um almoço de lagosta ao Medina Ribeiro, pois já é penoso ouvi-lo regougar pelo mesmo.
O homem terá alguma vez comido lagosta?

22 de julho de 2011 às 11:22  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Caro Nuno,

A resposta dos leitores foi rápida, pelo que, não só já tenho o dinheiro que refere, como até dá para dois!

Assim, e se a companhia não lhe desagrada, convido-o a vir comigo - quanto mais não seja para "regougarmos" um pouco.

22 de julho de 2011 às 14:43  
Blogger Nuno Trato said...

Medina Ribeiro
Não sei se estou a atingir o materialismo dialético do seu convite.
Parece-me que você gosta mais de caviar do que de lagosta e esconde algo.
Não sei, digo eu.
Quanto ao regougar a dois, deve incomodar muito os outros comensais e podem concluir que estamos no cio.
Safa!

22 de julho de 2011 às 20:31  
Blogger Laura Cachupa Ferreira said...

Então Medina?
Ficaste embatocado?
Com a lagosta ou com o caviar?

23 de julho de 2011 às 14:34  
Blogger Franck said...

Eu penso, pelo que já li do sr. eng. Medina Ribeiro - neste e em outros blogues sobre estacionamento selvagem -, que o que lhe deve ser mais fácil é não ficar "embatocado" com o que quer que seja. Eu é que fico em-batucado com certo tipo de comentários, desenquadrados do tema, por exemplo, deste post, que refere a viaturas (latas) de uma escola de condução, estarem "embatocadas" perdão, estacionadas, numa zona de paragem de transportes públicos, aliás, vou algumas vezes à P. da Figueira e já constatei essa "anomalia" (ou anormalia?) dessa "escola de condução". É por isso que já não me admiro que toda a maralha que possui uma lata (salvo o devido respeito pelos cumpridores do Código da Estrada) estacione em cima dom passeios, das passadeiras, das paragens dos transportes públicos, etc., etc., etc.. Penso até que essa "escola de condução" quando dá o Código da Estrada aos alunos, desconhece por completo o mencionado nos artºs. 48. e 49º. do referido cujo, seja por incapacidade de os traduzir, seja porque não existem já essas folhas nos seus livros de ensinamento...

25 de julho de 2011 às 19:38  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Caro Frank,

Eu não fico "embatucado" com o que atrás se lê , pela simples razão de que se trata de uma conversa-da-treta que não me interessa, nem muito nem pouco.
Os meus gostos pessoais posso discuti-los com amigos, nunca com desconhecidos como os que aqui aparecem a coberto do anonimato que a Net permite - e que até se dão ao luxo de me tratarem por "tu" (o que diz tudo sobre o seu carácter).

No entanto, eu até aceitaria discutir (mesmo com anónimos) o problema que esteve na origem deste 'post': o aumento do preço dos transportes públicos, numa altura em que tudo levaria a que, pelo contrário, fossem incentivados, em detrimento do transporte individual.
Devido a múltiplas razões (que vão desde a falta de meios até à simples incúria - passando por "amiguismos" mais do que suspeitos) o que sucede é exactamente o oposto.

Era isso que eu gostava de ver aqui discutido.

25 de julho de 2011 às 19:57  
Blogger madeinlisboa said...

Como já tive oportunidade de frisar por várias vezes, tirar a carta é apenas uma formalidade. Ensinamentos são apenas para se passar no teste. Esta "escola" de condução é a pior em exemplos. Já me responderam uma vez que não estavam a fazer nada de errado com a latinha parada em cima de um passeio/ciclovia, por isso destes nada de bom se espera.

Em relação ao artigo e juntamente com o subsidio de transporte para as classes mais desfavorecidas, esta é uma mensagem clara do nosso governo que quem deve andar de tp's são os pobres. O resto tem de andar de carro para sustentar o lobby do petróleo e da construção de estradas. Tp's, quanto menos melhor para não darem prejuízo.

26 de julho de 2011 às 09:51  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Em tempos, no governo de Santana Lopes, o ministro da tutela (Pedro Mexia?) propôs publicamente que os passes sociais fossem deduzidos no IRS.
Nesse mesmo dia, porém, o primeiro-ministro desautorizou-o. E, no entanto, tratava-se de uma proposta que, no mínimo, merecia ser discutida.

26 de julho de 2011 às 10:13  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Já agora:

Há países (como na Alemanha) em que as verbas das multas de trânsito revertem para as autarquias, tornando-as duplamente interessadas na luta contra as infracções rodoviárias.
Eu e os que lá estavam comigo pudemos experimentar, na pele, a eficiência da polícia germânica: apesar de as multas não serem grandes, eram infalíveis e cobradas na hora! E "eles" pareciam que estavam em todo o lado!

Noutros países, essas verbas revertem para as finanças dos transportes públicos.

Há ainda outros onde as multas "estão à espera" dos infractores nos centros de IPO (em Macau pude ver que era assim), e outros onde a "carta por pontos" existe, e é extremamente eficaz.

Noutros ainda, os valores das multas estão relacionados com os rendimentos de cada um.

Como se vê, por esse mundo fora já está tudo inventado.
Por cá, fala-se muito, mas nada de verdadeiramente eficaz se passa à prática. As multas só são aplicadas a quem "tem azar" e, mesmo essas, só as paga quem quer, pois prescrevem aos milhões.
O motivo para isso resume-se em 3 palavras: «ELES NÃO QUEREM».

26 de julho de 2011 às 10:40  

Enviar um comentário

<< Home