29.9.11

A propósito do Metro de Lisboa

(Não ficaria mal um "R" antes do "O"...)

ONTEM, o governo anunciou que, o mais certo, é que o preço dos transportes públicos volte a subir. No que toca a Lisboa, tem aqui sido referido, à saciedade, como é que os transportes de superfície são "acarinhados" por quem tem a obrigação de lhes facilitar a vida.
Vejamos, agora, o caso do Metro, a partir de um simples - mas eloquente - exemplo real.
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HÁ DIAS, uma pequena multidão de turistas, vindos de um hotel das redondezas, acotovelava-se junto a uma máquina de venda de bilhetes no átrio sul da estação Roma.
Motivo:
Além das dificuldades devidas ao facto de as instruções estarem apenas disponíveis em português, sucedia que, das três máquinas existentes, apenas uma funcionava. Numa outra, não se podia pagar com notas; numa 3.ª, nem com notas nem com cartão (MB ou outro).

Curiosamente, anunciava-se a possibilidade de pagar com o Porta-Moedas Multibanco, algo que já não existe há anos e anos...

Repare-se que estas dificuldades eram levantadas a quem queria PAGAR!

3 Comments:

Blogger Zé Tó said...

Infelizmente, uma situação demasiado frequente, que afecta unicamente quem quer pagar.

29 de setembro de 2011 às 14:09  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

O próprio interface é confuso. Já tenho visto pessoas, que não são burras de todo, às voltas com as opções e contra-opções das maquinetas...

Já para não falar do absurdo de o próprio bilhete (o "papelinho") ter de ser pago: custa 50 cêntimos (a adicionar ao preço das viagens) e tem prazo de validade!

29 de setembro de 2011 às 14:37  
Blogger Pedro said...

Já para não falar do absurdo que é, e esta foi a minha experiência pessoal, de na estação da Cidade Universitária estar lá um funcionário do ML dentro da "caixinha", mas o mesmo não realizar operações de venda/carregamento de bilhetes (conforme anunciado através de fixação no vidro da dita "caixinha" e apenas em língua portuguesa). Para isso há sempre que recorrer à máquina de vendas. Ora as máquinas não me podiam ajudar porque no meu caso era necessário trocar o meu bilhete (que tinha caducado) por um novo. Resultado, tive que pagar os tais € 0,50 por um bilhete novo sem ter necessidade disso. Enquanto isto o dito funcionário estava à conversa com o seguranças sem ligar patavina aos utentes da estação. Se para um português isto já é pouco aceitável, imagine para alguém vem visitar o nosso país...

30 de setembro de 2011 às 10:03  

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