12.10.11

Apontamentos de Sevilha (2)

QUANDO o sol é inclemente, é bom ver que a maioria dos espaços públicos têm árvores com fartura. Na ausência delas, algumas ruas foram protegidas com coberturas como as que aqui se vêem. Estas foram pagas pela Coca-Cola...

5 Comments:

Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Uma curiosidade, para a qual não encontro explicação:

Apesar de o centro (e a parte histórica) de Sevilha ser gigantesco (várias vezes a baixa de Lisboa, p. ex.), não se vê uma única "loja de chineses"...
E mesmo "restaurantes chineses" não me lembro de ter visto.

12 de outubro de 2011 às 14:51  
Blogger Bartolomeu said...

Bem, eu não encontro explicação, é para a proliferação de lojas de chineses que se verifica no nosso país. Ainda ha pouco tempo (o ano passado) passei um fim de semana em Estremoz e contei 7 lojas.

12 de outubro de 2011 às 15:17  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Em termos humanos, eu admiro essas pessoas, que se deslocam muitos milhares de quilómetros para se enfiarem 12h/dia e 7 dias/semana em terras completamente estranhas para eles - em termos de tudo (língua, comida, costumes, clima, etc).

Estou a imaginar-me na situação inversa (já estive muitas semanas em Macau e algum tempo em Honk-Kong e na China) e não sei se seria capaz.
Note-se que a minha experiência foi em cidades, e não no equivalente às povoações pequenas e sem interesse onde é possível, por cá, encontrar "lojas de chineses".

12 de outubro de 2011 às 16:58  
Blogger c.eliseu said...

Quem pode explicar então a proliferação do comércio chinês entre nós?

12 de outubro de 2011 às 23:29  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

C.Eliseu

Não sei, mas pode haver, p. ex., acordos políticos do género:

«A China empresta-vos dinheiro se a ASAE não chatear os nossos restaurantes em Portugal, ou se... ou se...».

E também pode suceder o inverso:
Neste caso de Sevilha, haver oposição organizada dos comerciantes locais.

De qualquer forma, em Portugal, os "chineses" limitam-se a aproveitar a quebra do comércio tradicional. São mais consequência do que causa.

Em Sevilha, pelo contrário, vi um comércio tradicional florescente.
Mesmo aos fim-de-semana, a cidade não pára!
Não direi que o comércio está todo aberto (porque não está), mas tudo quanto pode ser "animação" está a funcionar - e em força.
Ah! E também havia algumas "grandes lojas" abertas (como El Corte Ingles, p. ex.).

13 de outubro de 2011 às 08:36  

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