Portugal, que futuro?
Por António Barreto
O TEMA que me foi oferecido, “Portugal, que futuro?”, constitui uma pergunta recorrente desde há uns anos. Ou décadas.
O TEMA que me foi oferecido, “Portugal, que futuro?”, constitui uma pergunta recorrente desde há uns anos. Ou décadas.
Advirto desde já que creio não poder responder a tal pergunta. Ou então poderia, mas só com fé ou medo, dois obstáculos ao pensamento. Não há pessoa, grupo, partido ou classe capaz de delinear o nosso futuro. Nem sequer afirmar, simplesmente, que, como nação, país e Estado independente, temos ou não um futuro. E não é saudável esperar que alguém, indivíduo ou grupo, se venha a encarregar de estudar, prever e nos oferecer um futuro.
Porquê assim? Por que não é possível prever o nosso futuro? Porque o futuro depende da liberdade de cada um e da liberdade dos povos. As pequenas decisões individuais acarretam as grandes. As decisões de quem dirige implicam depois as decisões de cada um de nós, assim como as dos outros povos. O futuro é uma construção complexa e imprevisível. Além de que o acaso e o imprevisto também fazem das suas. (...)
Texto integral [aqui]
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1 Comments:
Esta manhã, numa aula, tendo sido referida a situação difícil do país e a imprevisibilidade do futuro, um aluno, reconhecidamente muito inteligente, atirou:
Portugal não perecerá nem desaparecerá. É demasiado mau há demasiados séculos para que seja varrido da História. Mal estivemos (quase) sempre e mal vamos continuar, esperamos que não para sempre. Mas vamos continuar.
Ninguém contestou.
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