3.4.12

Apontamentos de Lisboa

A malta do «Deito o lixo para o chão porque não há caixotes!»

5 Comments:

Blogger R. da Cunha said...

"Apontamentos de Lisboa"? Antes, apontamentos do país.

3 de abril de 2012 às 18:41  
Blogger José Batista said...

Sim, do país. Se exceptuarmos as vilas do Alentejo e as ilhas dos Açores. São as regiões que tenho na memória como mais dignamente limpas.

3 de abril de 2012 às 18:49  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Lisboa, devido à sua população flutuante, caracteriza-se por uma absoluta falta de auto-estima.

Lembremo-nos que, de 2ª a 6ª-feira, entram na cidade pessoas em 400 mil carros (!), a que há que acrescentar as que vêm em comboios, barcos, camionetas, motorizadas, etc.
Ao fim da tarde, toda essa gente regressa a casa.

Ou seja: são muito mais do que as que residem na cidade (como se pode ver aos fins-de-semana).

Em termos de estima pela terra, não se pode esperar nada de boa parte dessas pessoas.
O mesmo não se dirá em outras terras. Veja-se Óbidos, Castelo de Vide...

3 de abril de 2012 às 18:55  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Uma nota adicional:

No caso da foto de cima, o mais provável é tratar-se de um dos muitos caixotes de rua que são esvaziados pelos sem-abrigo (e ali, no Campo Pequeno, não faltam).

Já no caso da foto de baixo, tenha-se em conta que se trata de ATMs (na Av. Almirante Reis, por sinal).

3 de abril de 2012 às 18:59  
Blogger FAIRES said...

Caro Carlos Medina, é um excelente apontamento, infelizmente uma imagem que se propaga por este país fora. No entanto não estou de acordo quando se fala em auto-estima ou na grande probabilidade do comportamento de um ou outro sem-abrigo. Posso-lhe garantir que é um caso de rotina, a total falta de cidadania que se propaga por muitos locais deste território à beira mar plantado. E não são poucos, mas são comuns os exemplos de uma total falta de respeito não só pelo "ambiente" como também pelos bolsos de todos nós, porque isto paga-se, e quem paga a bem ou a mal somos todos nós.
Cumprimentos,

3 de abril de 2012 às 21:46  

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