28.8.12

Passatempo com prémios

DEPOIS de um longo interregno, regressam os passatempos com prémio - desta vez há 5 livros (dois de Fernando Évora - como 1.º e 2.º prémios - e mais três).
O desafio é o seguinte:
Aceder ao post publicado [aqui], comentar o tema (no «Sorumbático») até às 20h de 3 de Setembro (2ª-feira), e tentar ficar entre os primeiros premiados pelo júri habitual.
Cada concorrente poderá comentar o referido post ou os comentários já lá afixados; e poderá concorrer quantas vezes quiser, sendo a sua participação considerada, em conjunto, como uma única.
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NOTA: A decisão do júri será aqui anunciada em "actualização".
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 Actualização (4 Set 12 - 10h25m)
O júri decidiu atribuir a seguinte classificação: Florêncio, Manuel Bonifácio, Carlos Loureiro e José Batista.
Assim, pede-se aos quatro que, nas próximas 24h, enviem as suas moradas para medina.ribeiro@gmail.com escrevendo, em assunto, «Passsatempo».
Florêncio e Manuel Bonifácio receberão exemplares do livro de Fernando Évora. Carlos Loureiro deverá indicar qual dos outros 3 livros prefere.
Também de entre os outros 3 livros, José Batista deverá indicar 2, por ordem decrescente de interesse.

15 Comments:

Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Uma pequena nota acerca destes 2 livros:
Inicialmente, estava apenas previsto o livro de Fu Manchu, por associação de ideias com a palavra "sinistro", de que ele é o expoente máximo.

Ora, por uma espantosa coincidência, quando o passatempo estava a ser preparado chegou a oferta de Fernando Évora.
A palavra "Liberdade" (que aparece no título do seu livro)também vem bem a propósito.

28 de agosto de 2012 às 14:31  
Blogger Florêncio Cardoso said...

Uma história edificante, na medida em que é um bom exemplo de "Como age um fascista frustrado".
Conclui-se isso, quer pelo teor da interpelação, quer pelo tom usado (que facilmente se adivinha).

29 de agosto de 2012 às 09:14  
Blogger Florêncio Cardoso said...

Há algum tempo, estava eu a fotografar um tapete rolante avariado do Metro de Lisboa, quando um segurança me avisou que não era permitido tirar fotografias ali.
Apesar de o Metro ser uma empresa pública (que até nos filma com as suas câmaras!), pode aceitar-se a intervenção do senhor. Ele estava a cumprir ordens e foi cordato, pelo que acatei o que me disse (apesar de a foto já estar tirada...).

Não parece ser o caso objecto deste passatempo, pois EMEL, pela sua própria designação, tem as suas competências limitadas ao Estacionamento de Lisboa, não tendo qualquer autoridade sobre peões, nomeadamente um que esteja numa paragem da Carris (à espera de autocarro ou não), e que esteja a fotografar cenas da via-pública ou a ler o jornal.
Note-se que (como é dito noutro lado) nem se vê a matrícula do motociclo nem a cara do condutor.
Tudo indica que se tratou de um exercício de abuso de autoridade (falhado, felizmente).
No post em causa é dito que o interpelado não abriu a boca. Fez ele muito bem, e gabo-lhe a contenção.
É também dito que há mais fotos da cena. Fez muito bem em não as divulgar... até ver.

29 de agosto de 2012 às 11:25  
Blogger Unknown said...

Caro Medina Ribeiro, não é pelos livros, nem pelo passatempo, pois são "coisas" que embora merecedoras de aplauso no contexto da leitura e do conhecimento, neste caso apenas servem para comentarmos uma das milhentas cenas do estacionamento selvagem em Lisboa. Estacionamento selvagem esse que demonstra, infelizmente, que as gerações mais recentes afinal ainda são piores que as gerações anteriores. Talvez porque tivessem nascido no pós-25'Abr'74 e a "liberdade" já estava consignada no pote... O facto é que são jovens entre os 20 e os 30 e poucos que mais prevaricam nesta área de estacionamento selvagem. Na minha rua, por exemplo, detentores de latas com quatro e duas rodas, muitos deles com os dois tipos de latas em simultâneo, estacionam em cima de ambos os passeios da rua, encostados à parede (as de 4 rodas, porque as de duas até se dão ao luxo de ficarem em diagonal no passeio), em frente às janelas de prédios com rés-do-chão baixos, tirando a visibilidade de quem pretende assomar às mesmas, em cima da passadeira, nas paragens da Carris, ignorando - porque não se encontra catalogado no léxico deles - a palavra CIVISMO e, sobretudo, o cumprimento da Lei que, pelos vistos, é ultrapassada, ignorada e tem a total complacência (dizem eles - "facilitismo") dos agentes da lei (polícia) que pactuam com esta situação, pois passam por ali assiduamente em carros patrulha e assobiam não sei se para o lado, se para cima, se para baixo... E é nesta impunidade que vivemos e, se tomamos qualquer atitude no sentido de repor a legalidade e sentir-mo-nos humanos e não macacóides ou zombies, como esses prevaricadores crónicos, ainda nos dizem que temos a mania que somos o dono da rua... É esta a mentalidade tacanha, estúpida, desta gente que afinal até sabe ler e escrever (senão não tiravam a carta) mas que apanham um ataque de amnésia assim se vêm com ela (carta) na mão.

31 de agosto de 2012 às 13:47  
Blogger José Batista said...

Estacionamento?

Ou aparvalhamento?
Ou abandalhamento?
Ou descaramento?
Ou "passamento"?
Talvez um desregramento
sem lógica nem pensamento,
nem respeito, nem entendimento.

Que tormento!

31 de agosto de 2012 às 16:10  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Acaba de ser afixado um "lembrete", onde se aproveitou para indicar mais 2 títulos disponíveis para prémios.
Trata-se de 2 livros "manuseados" (mas em bom estado), e que foram escolhidos pelo facto de os seus títulos estarem, de certa forma, relacionados com o assunto...

2 de setembro de 2012 às 18:38  
Blogger Nuno said...

Devo ser tapadinho, ou distraído mas não percebi o objeto do passatempo. É para responder a alguma pergunta. Se fôr muito óbvio podem chamar-me burro que eu não me importo :D

3 de setembro de 2012 às 09:54  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Caro Nuno,

Durante alguns anos, o «Sorumbático» promoveu passatempos em que se sugeria aos leitores a discussão de um problema ou caso concreto (de preferência da actualidade), sendo oferecidos livros aos autores dos comentários considerados mais interessantes.
Por motivos diversos, esses passatempos pararam, mas pensou-se retomá-los agora.
O pretexto (mas podia ter sido outro) foi a cena descrita no 'post' referido, que parece propícia a uma boa troca de impressões.

3 de setembro de 2012 às 10:14  
Blogger Luís Bonito said...

O objectivo do passatempo é comentar o texto «O senhor não pode andar por aí a fotografar o que quer e lhe apetece!», no blogue "Quero andar a pé! Posso?" ((link no corpo deste post).

3 de setembro de 2012 às 12:39  
Blogger José Batista said...

Pois eu cá para ganhar livros faço tudo o que posso. Até maus versos.
Por isso, cá vai alho:

Deveras mal se estaciona
No meu país, em qualquer lado
E o que mais impressiona
É que ninguém seja multado

Vá lá minha gente, estuguem-se.
Se não ainda vou tentar ganhar mais que um exemplar. Depois queixem-se...

E o Medina merece que nos apliquemos.

3 de setembro de 2012 às 12:49  
Blogger Luís Bonito said...

Hoje em dia procuro ter o máximo de cuidado com a publicação de fotografias na internet.
Evito colocar caras (as de crianças tento mascarar com programas), e matrículas ou números de porta, ou seja tudo o que possa identificar pessoas e objectos.
Claro que não é proibido fotografar na via pública, excepto se assim for indicado :-)
Só mais uma achega:
Mesmo quando se pede a alguém para a fotografarmos, na minha opinião, não basta pedir para tirar a foto, é preciso dizer se tencionamos colocar a fotografia na internet (se for esse o caso).
Duvido que muita gente autorize sabendo que a fotografia irá ser exposta de forma pública.
O caso vertente exposto como objecto do passatempo, (e onde não vejo exposição pública de forma a reconhecer pessoas e objectos) parece-me tratar-se da tal dosezinha de prepotência que deve ser genética...

3 de setembro de 2012 às 12:56  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

J. Batista,

Pois... mas quem mais merece louvor é Fernando Évora (que oferece 2 livros autografados - e respectivo envio, do seu bolso); e também o velho amigo que, mais uma vez, aceitou a "delicada" missão para fazer de júri!

3 de setembro de 2012 às 12:56  
Blogger Carlos Loureiro said...

Depois de terem ouvido falar do problema num livro do sr Ministro da Educação, os fiscais da EMEL estavam a pensar se o problema do estacionamento em Lisboa não poderia ser usado para resolver o problema P vs NP, provando que P não é igual a NP: verificar as violações das regras de estacionamento é fácil (P), mas resolver o problema do estacionamento (NP) é impossível em tempo polinomial.
Os sr.s fiscais estavam quase a conseguir criar o algoritmo capaz de traduzir estas ideias para linguagem de programação (no smartphone chinês de um deles) quando o autor das fotos os interrompeu, impedindo-os assim de vencer um dos prémios Millenium ainda em jogo.
A reacção do fiscal não foi tanto por causa da vespa mal estacionada, mas por receio de que o smartphone do autor do post tivesse um zoom suficientemente potente para fotografar as linhas de código-máquina que tinham já escrito.

3 de setembro de 2012 às 13:08  
Blogger Luís Bonito said...

Para "abrir o apetite" dos leitores coloquei no meu blogue um post referente ao livro de Fernando Évora.
http://postaisalemanha.blogspot.de/2012/09/amor-e-liberdade-de-germana-pata-roxa.html
:-)

3 de setembro de 2012 às 16:14  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

O resultado já está indicado em "actualização".

4 de setembro de 2012 às 10:28  

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