Nada como dantes…
Por Joaquim Letria
O MUNDO modificou-se tanto nos últimos tempos que
não é possível continuarmos a pensar como até aqui. Prever o que se vai
deparar-nos pela frente também não é fácil e não nos adianta muito. Nada como
dantes, o quartel-general já não é em Abrantes…
Com Obama, ou com Romney, não sabemos hoje como vão ser as coisas
nos Estados Unidos da América e é difícil prever as diferenças entre os dois.
Mas uma coisa é certa: sabemos que quer num caso, quer no outro, tanto ganhe um
quanto ganhe o outro, os Estados Unidos vão ser muito diferentes e muito pouco
terão a ver com aquilo que se lhes conheceu até agora, acelerando profundas transformações
em todo o mundo.
Igualmente desconhecemos como vai ficar a Europa quando lograr
libertar-se deste remoinho em que actualmente se debate e afoga. Tal como
parece já ser-nos indiferente, e cada vez nos importamos menos, quanto a
sabermos quem vai ganhar estas ou aquelas eleições. Os resultados vão
rapidamente transformar-se em coisas do passado e nada vai ser igual para as
novas gerações...
Etiquetas: JL
2 Comments:
Porém, na Europa, carecemos de lideres políticos fortes, cultos, esclarecidos e com princípios definidos. O que vamos tendo é uma choldra que não inspira nada de bom. Estão mais virados para as "passareles" e para as "negociatas". Bem precisam sentir que o povo pode começar a querer (e a exigir) refundi-los. Creio que é por isso que as eleições deixaram de ter significado. Quem representa as pessoas?
Pessoalmente não me sinto representado por ninguém, no país ou na Europa (onde um Barroso politicamente cobarde e fugitivo chegou a líder...). Também não tenho possibilidade de contribuir para escolher quem me represente. E como não tenho cartão partidário também não me é possível, na prática, representar ninguém (nem eu queria, mas a hipótese devia ser legítima...)
Temos portanto uma democracia de trampa, executada por políticos da mesma massa.
Por mais que Soares diga que o povo anda a chamar gatunos aos do governo. Como se não houvesse quem diga o mesmo, senão dele como pessoa, pelo menos da fundação a que preside.
Vamos bem, vamos.
valha-nos deus! que raio de "toca" você frequenta? ou é a inexorabilidade do tempo que o afeta?
já sou velha e arrepio-me!
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