30.6.13
Contribuidores
- A. M. Galopim de Carvalho
- António Barreto
- Antunes Ferreira
- Nuno Crato
- Guilherme Valente
- Alice Vieira
- J. L. Saldanha Sanches
- Carlos Medina Ribeiro
- Joaquim Letria
- Carlos Barroco Esperança
- Helena Roseta
- Pedro Barroso
- João Duque
- Nuno Brederode Santos
- Alfredo Barroso
- Maria Filomena Mónica
- Manuel João Ramos
- Carlos Pinto Coelho
Artigos anteriores mais recentes
- Da Geografia de Eratóstenes, no século III a. C., ...
- Para que serve o Constitucional?
- Apontamentos de Lisboa
- O "Big Brother" não é tão "big" assim
- Apontamentos de Lisboa
- Mandela, que me libertou
- O Governo e a peregrinação pia a Alcobaça
- Apontamentos de Lisboa
- Os espiões já não são o que eram
- Apontamentos de Lisboa
9 Comments:
Mais que aceitável é desejável, pese embora ser "velocidade de passeio" um conceito que não domino.
Havia tanto, mas tanto a dizer sobre isto que me sinto perdido. Talvez um dia.
Só isto: anunciar as nossas opiniões como "políticamente incorrectas" é muito correcto políticamente.
A lei estipula uma velocidade mínima?
Para estas coisas, a lei é o Código da Estrada, que tem muitas regras que os ciclistas devem respeitar.
Aliás, houve um tempo em que tinham de fazer até exame de Código! e recebiam uma carta de condução!
Neste caso, está em causa a proibição de circular lado-a-lado (que era a 1ª coisa que se aprendia).
Há ainda algo que se aplica a todos os veículos, que é não empatarem os que vêm atrás, cedendo passagem quando necessário.
Neste caso, se um condutor quer circular (p. ex.) a 10 km/h numa via onde se pode andar a 50km/h, deve chegar-se à direita.
Seja ciclista ou condutor de camião.
Como se sabe, isso é tudo letra-morta no que toca aos ciclistas, que podem fazer o que querem e lhes apetece: andar nos passeios, não respeitar os sinais vermelhos nem os sentidos proibidos, etc.
Durante muitos meses, eu andei de bicicleta na Holanda e na Alemanha e era obrigado a cumprir essas regras todas (mesmo nos locais onde não havia vias dedicadas), e mais do que uma vez me chamaram a atenção para isso.
No caso da foto, estamos a falar de uma avenida que uma das principais entradas/saídas de Lisboa, e numa hora de ponta.
À distância não consigo perceber algo: este grupo é demasiado grande para ser um grupo de turistas, ou uma excursão. Trata-se de uma "critical mass", as demonstrações periódicas de ciclistas que estão presentes em muitas cidades do mundo inteiro, e que lutam por melhores direitos para métodos alternativos (e não poluentes) de transporte?
Se sim, então também se pode perguntar: é permitido a pedantes ocupar estradas, de lado a lado, andando devagar, sem deixar os carros passar? Em certas circunstâncias, sim, e até é desejável que o façam, para o bem comum.
Eu vivo há 12 anos na Alemanha, onde após um intervalos de 15 anos felizmente voltei a andar de bicicleta. Ao princípio era muito cuidadoso, mas foi dos alemães que aprendi que não faz mal passar vermelhos quando as estradas estão desertas. Claro que não é o correcto, mas é o comum - várias vezes ciclistas atrás de mim quase me abalroaram porque eu parei quando eles não estão habituados a parar.
Voltando à pergunta acima, se esta era mesmo uma "critical mass", só é eficiente se causar estorvo, e for em locais visíveis. Qualquer mudança em termos sociais que foi causada por protestos públicos não o foi por pessoas tentando ser subtis em relação à sua causa.
Sim, isto é uma "critical mass". E as duas regras mais estúpidas e perigosas que se podem conceber para ciclistas são precisamente a obrigação de circular encostado ao passeio e a proibição de seguir a par. Fala quem anda há muito de bicicleta e também gosta de respeitar peões.
As razões da estupidez dessas regras, eu sei, são difíceis de digerir por quem anda de carro ou a pé. Basta andar durante uma semana de bicicleta na cidade para perceber. São aliás regras que não existem em muitos países onde a bicicleta é usada maciçamente
Caro Carlos Medina Ribeiro, deixo algumas reflexões:
1- E se um ciclista for abalroado por um dos ligeiros?...
2- E se, em vez de vinte ou trinta, forem 200 ou 300?...
3- E...se mudássemos de mentalidade???
Luiz Carvalho
Tendencialmente, o homem quando está em competição sente-se isento de obrigações, criando as suas próprias regras para impedir que o outro lhe passe a perna, qualquer que seja a forma de locomoção.
É frequente encontrarmos na estrada os chamados empatas que não facilitam a ultrapassagem a quem tem mais pressa e quando "pressionados" põem o pé no acelerador e para dificultar a vida a quem o persegue. O andar a par dos ciclistas e motociclistas também segue o mesmo instinto reforçado pelo comportamento de grupo (matilha). Os chamados peões sentem-se com direitos que se sobrepõem a todos os outros.
Ora, se fosse mantida a simples regra de respeito pelo outro não seria necessária a invocação a Lei.
Este tipo de comentário arrogante é próprio do comportamento que dá origem aos males que aparentemente quer explicar: o de quem acha que o inferno são os outros.
Eu sei porque ando (muitas vezes)a par quando ando de bicicleta acompanhado. Também sou automobilista. E peão.
Pertenço a muitas matilhas
Quem quer comentar esta foto, deveria documentar-se primeiro: http://pt.wikipedia.org/wiki/Massa_Crítica_(evento)
Depois podem tomar ilações sobre ciclistas a solo, ciclistas a pares, etc. etc. Mas o tema inicial não explicou claramente o contexto de propósito, por isso não vale a pena ter uma discussão teórica sobre mais ou menos civismo de automobilistas, ciclistas, pedantes, etc.
Enviar um comentário
<< Home