14.7.13

Neptunistas, vulcanistas e plutonistas

1ª parte
Por A. M. Galopim de Carvalho
EM FINAIS do século XVII e alvores do século XVIII, quando os fósseis começaram a ser  entendidos como restos de seres vivos do passado e não como o resultado de fantasiosas “virtudes petrificantes”, surgiam na Europa diversas teorias que tentavam explicar a formação das rochas e as respectivas estruturas bem à vista no terreno, em especial nas montanhas, numa perspectiva de compatibilização de uma ciência em surgimento com a ideia clássica da criação do mundo retirada da leitura literal do Livro do Génesis. À medida que surgiam novos conhecimentos e que o método científico se impunha, estas teorias foram-se afirmando e ganhando corpo. Um facto decisivo nesta caminhada foi o reconhecimento, como tal, de fósseis marinhos no interior dos continentes e, em muitos casos, em regiões montanhosas, levando a crer na existência de um grande oceano primordial que as recobrira até aos cumes mais elevados. (...)
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