2.10.13

O oitenta e o oito

Estas duas realidades coexistem no mesmo bairro de Lisboa: uma escola com o nome gravado em 20 placas de calcário, e uma outra (a PIAIA...) onde as crianças vão aprender "as primeiras letras"... que faltam.
Talvez não esteja em causa a velha história de "Poupar tostões como se fossem milhões, e gastar milhões como se fossem tostões". No caso da de baixo, que está assim há anos sem conta, o mais certo é trata-se, apenas, de incúria e insensibilidade.

1 Comments:

Blogger Agostinho said...

"Poupar tostões como se fossem milhões, e gastar milhões como se fossem tostões". Esta frase diz muito do que somos como povo. O governo, uma desgraça, e, de uma forma geral, todos os poderes que "fazem" este "Portugal" obedecem a esse princípio. Gente vaidosa, no mau sentido, que se põe em bicos dos pés para ser vista. Felizmente não são todos assim, mas estes, se calhar, poder-se-ão considerar exceções, se não a nossa terra e nós seríamos diferentes.
Tivemos eleições autárquicas este fim de semana. A proximidade permite perceber melhor o que foi dito. Os malabarismos, golpes baixos e outras habilidades são frequentes na formação de listas. A competência, honestidade, e sentido de serviço ficam frequentemente de fora. Repito: há exceções.
Voltando ao princípio, as pequenas obras e reparações não dão visibilidade. Deixam-se arruinar passeios, ruas, edifícios, pontes, ferrovias, portos, etc. para fazer obra que se veja, de preferência nova, para a inauguração, para a entrevista e ser notícia. Gostava de saber a percentagem de tempo de trabalho que um político dedica à comunicação/propaganda.
Termino com uma pergunta simbólica: Quem manda pôr, nos dias de hoje, meias solas nos sapatos?

2 de outubro de 2013 às 14:26  

Enviar um comentário

<< Home