GRALHAS SEM GRALHAS
Por Antunes Ferreira
O Santosh é o empregado de mesa do restaurante George com mais pinta. Os outros são meros comparsas e olham-no de soslaio. Já o conheço - e ele a mim – há quase oito anos, começou então por dizer uns sins e uns nãos em Português macarrónico, a que depois acrescentou o clássico como está, o bom dia, o obrigado e (muito) pouco mais. Sempre que entrávamos no estabelecimento e ele dava conta disso comunicava o facto ao patrão e saía Amália Rodrigues ou o rancho folclórico de Santa Marta de Portuzelo. Simpático. (...)
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