3.4.14

Bairro de S. Sebastião (Crónica)

Por C. Barroco Esperança
Primeiro fechou a farmácia. O organismo responsável declarou a área incompatível com a função e a botica migrou para a Av. Elísio de Moura. Perduraram as dores e abalaram os comprimidos. O Centro de Saúde foi passado para Celas onde os velhos levam, no 7, os sacos de plástico, com caixas vazias, para renovarem os medicamentos, pedirem análises, marcarem consulta e regressarem no mesmo autocarro.

Das três mercearias, que expunham as hortaliças e a fruta, nos passeios, resta uma. A do Fernando Agapito  foi definhando com a doença dele e não lhe sobreviveu. Acabaram os frescos e a propaganda partidária para os clientes, obrigados a ouvi-lo, se queriam os melhores legumes e a mais saborosa fruta, que o Fernando levantava-se cedo e escolhia a melhor, na praça municipal. (...
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