DOMÍNIOS MORFOSSEDIMENTARES DE TRANSIÇÃO NA INTERFACE TERRA-MAR (4) - Estuário do Tejo (conclusão)
Por A. M. Galopim de Carvalho
O ESTUÁRIO do Tejo, como hoje se nos apresenta, sucedeu a
uma situação anterior (no Pliocénico) definida como um sistema múltiplo de
canais anastomosados, com uma ampla foz na que é hoje península de Setúbal.
Este sistema pode mesmo ter tido uma divergência para sul da cadeia da
Arrábida, espraiando-se também na planura que é hoje ocupada pelo estuário do
Sado. Nesta eventualidade, muito provável, a Arrábida terá sido como que uma
ilha a dividir e a separar a drenagem do pré-Tejo em dois ramos divergentes um, a norte, desta jovem montanha
e outro, a sul, para o qual convergia, de sul para norte, a drenagem da região
não muito diferente da actual bacia do Sado. (...)
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