REFLEXÃO À MARGEM DO INQUÉRITO
Por Joaquim Letria
"Tenho andado preocupado com esta situação do BES/GES e as acusações dos lesados de que desconheciam o que estavam a comprar.
"Tenho andado preocupado com esta situação do BES/GES e as acusações dos lesados de que desconheciam o que estavam a comprar.
Ora bem, estive a ouvir com toda a atenção Ricardo Salgado, Zeinal Bava, Costa (do BP), CMVM, etc, e, sinceramente, fiquei esclarecido.
Fiquei a saber que houve uma takeover sobre a PT, o que provocou um downsizing na empresa e impediu o advanced freight.
Sendo assim, o asset allocation baseado num appraisal report, que é o allotment indicado, provocou um average price muito baixo, reduzindo os back to back ao mínimo.
Ora, o bid price provocou um dumping e uma floating rate incomportável com o funding previsto pelos supervisores.
Deixou, pois de existir uma verdadeira hedge, o que levou ao levantamento de hard cash em grande quantidade.
Se considerarmos que o ICVM, ao fim do período estava a deteriorar-se e os pay-out continuavam a baixar, a única solução seria o payable to the bearer de eventuais incomes da empresa.
Voltando um pouco atrás, o pool entre Bes e Ges, fez diminuir drasticamente o portfólio dos clientes, levando inevitavelmente a um revolving credit que abrangeu a maioria dos shareholders de ambas as empresas.
Como é evidente o pricecut da Rio Forte foi inevitável e a takeover sobre a mesma também.
O gross profit baixou significativamente, aumentando o grade period e o bank rate.
Só para terminar e em jeito de conclusão creio que estamos perante uma grande quantidade de filhos da puting, que utilizando a corrupting ao nível central e local, foram delapidanding os recursos do país e continuam em casa riding a situação, deslocando-se de vez em quanding à Assembleia, e fazer de parving o poving em geral.
Tenho dito.”
-Texto sem autor mas autorizado
Etiquetas: JL
5 Comments:
Só falta acusarem os clientes de os downgrir.
Pena o texto não estar em português, única língua que domino(!).
Mas sempre deu para perceber que quem se vai fudingar somos nós, os suspeitos do costume.
Pena, também, que o relatório final da Comissão de Inquérito não seja elaborada pela miúda do BE, a Mortágua.
PS - espero que venham mais textos seus.
Ah, Grande Letria!
A falta que por aqui fazia.
Obrigado pelo regresso.
Agora veja se se pisga, e logo por tanto tempo.
Eu, por acaso, faz-me impressão que tenhamos tantos e tão bons cérebros em matéria de economia e Universidades tão bem conceituadas na área, como (se diz que) são a Católica e a U. Nova de Lisboa, por exemplo, e tenhamos atingido um atoleiro tão brutal.
A não ser que a economia seja mesmo, não uma ciência, mas um "capítulo da política", como a classificou Vasco Pulido Valente.
E, no nosso país, os actores da política têm sido criminosamente irresponsáveis. Com imensa responsabilidade... nossa.
A economia é tão ciência como a teologia. A segunda estuda amigos imaginários e a dominação das consciências, a primeira estuda a forma de manter o poder de uns poucos em explorar os restantes. Igual, igual.
Só tenho pena é que os polícias se vejam obrigados pelo Estado a defender ladrões, alguns deles também roubados. Eles que contratem seguranças privados para se defender da shiting em que se meteram.
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