8.7.15

CREME DE ALHO E PIMENTO ENCARNADO

Por A. M. Galopim de Carvalho
(Para 4 adultos)
Para um litro de água, corte em pedaços um pimento encarnado de tamanho médio (depois de lhe retirar as sementes) e 4 dentes de alho.
Introduza esta mistura no copo da varinha mágica, junte 0,5 dl de bom azeite, uma pequena golada de água (para ajudar a operação) e reduza tudo a um batido muito fino.
Dilua o batido na restante água, juntamente com uma colher de sopa de maizena e leve-a ao lume a abrir fervura e engrossar. Sobre este caldo, logo que esteja a ferver, verta lentamente um ovo bem batido e mexa rapidamente com um garfo, a fim de fazer fios e obter um caldo cremoso e aveludado.
Tempere de sal (facultativo).
Junte, por fim, uma porção a gosto de coentro picado, com o propósito de aromatizar e alegrar o colorido.
Para que cada conviva se sirva na quantidade que desejar, coloque na mesa um recipiente com pequeninos (0,5 cm) cubos de pão frito.
Sempre que tenha cozido bacalhau, peixe ou marisco, aproveite a água da cozedura para confecionar este saboroso creme
Experimente usar pimento verde, amarelo ou cor de laranja.

Bom apetite e dias felizes!

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3 Comments:

Blogger jose said...

Senhor Professor

Quando ordena que se mexa ràpidamente um ovo bem batido e vertido de modo lento sobre o fervente creme a intenção é obter um caldo cremoso E SEM FIOS ou com fios?

Queira esclarecer-me nesta questão angustiante.
jose

9 de julho de 2015 às 00:26  
Blogger Carlos Esperança said...

É sempre com gosto que o leio. O ecletismo caiu em desuso e sabe bem encontrar um homem assim. O nosso amigo Medina Ribeiro tem de promover mais um almoço para os resistentes do Sorumbático.

9 de julho de 2015 às 00:47  
Blogger José Batista said...

Eu, nabíssimo na cozinha, já fiz (com ajuda, com ajuda...) esta receita e os comensais acharam o produto final delicioso - o termo foi deles.
Para confirmar (e afastar suspeitas de condescendência) passei-a a uma amiga, reconhecidamente uma cozinheira e boleira de estalo, e o veredicto dela coincidiu com o proferido na minha casa.
Quase me ia sentindo orgulhoso, não fora lembrar-me a tempo de que nenhum mérito fora meu.

O Professor Galopim dá-nos alimento para o espírito, mas também para o corpo. E não afrouxa nem pára, para benefício de todos os que o lêem.

9 de julho de 2015 às 17:25  

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