31.1.19

De facto, acho que mais depressa a maioria das pessoas aceitaria perder um dedo do que ficar sem telemóvel durante uma semana...

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7 Comments:

Blogger José Batista said...

Talvez houvesse títulos mais adequados, que tal: «O Mundo no/do telemóvel», «Telemóvel, buraco negro», «No telemóvel, fora do mundo», «Telemóvel, mundo alienado» ?...
Pensei que Daniel Sampaio fosse um entendido em educação (que não aprecio especialmente) ou no clubismo sportinguista (com fraca intuição para apoiar e re-apoiar líderes bem formados), mas afinal ele também é bom em telemóveis e respectivas implicações em adolescentes e pais. Parece-me que não perde oportunidade para vender uns livros e isso é bom, pelo menos para ele. Claro que também me parece que só pode ter sido um bom psiquiatra, pelo menos devia.

31 de janeiro de 2019 às 22:01  
Blogger Ilha da lua said...

JB Permita-me discordar da sua opinião O Prof.Daniel Sampaio além de ser um Bom psiquiatra,é um estudioso dos problemas dos jovens Por isso mesmo,faz todo o sentido na era virtual em que vivemos debruçar-se sobre este assunto e na implicação que tem na interacção dos jovens Para isso,não é necessário,ser um especialista em telemóveis

1 de fevereiro de 2019 às 14:36  
Blogger opjj said...

Tantas loas a quem já mostrou ser um fraco.

1 de fevereiro de 2019 às 19:14  
Blogger José Batista said...

Ilha da lua:
Esteja à vontade, é inteiramente legítimo todos discordarmos de todos. Acontece que eu sou professor, lido com crianças e jovens há várias décadas e não aprecio alguns conselhos pedagógicos de Daniel Sampaio e mesmo algumas interferências a que se permite no trabalho dos professores (sendo que eu e outros professores nunca interferimos no trabalho dele como psiquiatra). O assunto, como diz, é muito importante, não pela tecnologia dos aparelhos, mas pela influência que tem nos jovens e menos jovens. Acontece que eu tenho dúvidas sobre as receitas que se dão sobre o assunto. Por vários motivos que colho em diversas áreas. Claro que o Dr Daniel Sampaio deve ser um bom psiquiatra, assim o espero. Mas no resto, e especialmente no que diz respeito aos problemas dos jovens, já tenho dúvidas... E sobre os problemas dos professores, aí lamento, mas parece-me pouco competente e, sobretudo, pouco contido. E tenho impressão que a sua reputação entre os professores já conheceu melhores dias...

1 de fevereiro de 2019 às 22:30  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Eu também não me entusiasmei com as sugestões dele, mas o que retive foi o seguinte:
O TM já está de tal forma integrado na vida dos jovens (mas não só...), que é como se fizesse parte do corpo deles.
Ou seja: já não concebem a vida sem eles.
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No café onde vou todos os dias, é frequente ver TODAS as pessoas a teclar — nenhuma a ler nem a conversar — incluindo, por vezes, o dono do café!
Isso inclui casais, cada um do seu lado da mesa, com ou sem criancinhas... também estas a jogar qualquer coisa.
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O que é mais assustador é pensar que isso não vai retroceder.

2 de fevereiro de 2019 às 15:02  
Blogger opjj said...

V.Exª. não gosta muito dos meus comentários, é muito provável que o dispensarei de tal tarefa e assim V.Exª. ficará com a opinião só dos seus.É muito raro eu bater palmas, mesmo num bom concerto de Mozart.
Cumps.

2 de fevereiro de 2019 às 18:48  
Blogger José Batista said...

Claríssimo, caro CMR.
Porém, isso é o que todos vemos. Mais, é o que (quase) todos fazem(os). E, como muito bem refere, não vai retroceder. Não vai. E isso assusta. Assusta particularmente os que, vindos de outro tempo, conheceram o prazer de conversar, de estar com outros, de ler, etc. E também conhecem a natureza do ser humano (e há muito deixaram de acreditar no «homem novo»), mormente quando (o ser humano) tem uma facilidade de interacção maior que o discernimento e a possibilidade de (auto)controlo (que será o caso da maioria dos dependentes dos telemóveis). Quem sabe o que (n)os espera? O que nos reserva o amanhã, não o sabemos.
Abraço.

2 de fevereiro de 2019 às 22:20  

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