7.2.20

Portugal vai sendo porto de abrigo para outras nacionalidades

Por Joaquim Letria
Os britânicos constituem a segunda nacionalidade estrangeira a aumentar a sua presença em Portugal. 34 mil cidadãos britânicos declararam já aqui residir em 2019, ano em que se verificou a vinda de mais 8349 britânicos, constituindo desta forma  o segundo maior grupo a crescer a seguir aos cerca de 50 mil brasileiros que vieram engrossar os perto de 100 mil que  já aqui trabalhavam, estudavam e investiam. Brasil e Cabo Verde são as nacionalidades que lideram os nossos imigrantes e residentes.
O Brexit poderá, naturalmente, ter contribuído para este aumento. Segundo a Embaixada Britânica, “é verdade que aumentou o número de cidadãos britânicos residentes em solo português”, mas os serviços consulares esclarecem com facilidade que o aumento dos pedidos de autorização de residência “também acontece porque muitos dos que já aqui residiam perceberam a importância de se registarem agora, devido ao Brexit”.
Dados provisórios ainda não garantidos e fornecidos pelo SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras), dizem que os britânicos residentes em Portugal são agora um total de 34340, constituindo a terceira maior comunidade depois dos nascidos no Brasil e em Cabo Verde.
Naturalmente que muitos dos britânicos, face à incerteza do que pode acontecer com a saída do Reino Unido da União Europeia, não querem perder a liberdade de residência e autorização de trabalho em Portugal e, simultaneamente, as possibilidades de circulação entre Portugal e Grã Bretanha além dos seus direitos na União Europeia.
Por mera curiosidade a acrescentar a estes números, ainda que não tenha nada a ver uma coisa com a outra, há a destacar a subida surpreendente de pedidos de residência em Portugal por parte de cidadãos indianos e nepaleses. Se o Brasil lidera com mais de 150 mil cidadãos e a subida de residentes britânicos impressiona, a India e o Nepal não deixam de constituir uma surpresa. Em 2019, 6255 indianos pediram para residirem em Portugal e, ao mesmo tempo, 4986 nepaleses fizeram o mesmo.
Uns e outros (juntamente com bastantes cidadãos do Bangladesh, muitos dos quais clandestinos e explorados no trabalho-escravo) trabalham na agricultura do Alentejo e do Minho, onde se ocupam dos sectores vinícola, hortícola e frutícola. Odemira, Guimarães e Vidigueira já vão sendo centros importantes destes trabalhadores orientais, segundo nos garantem as nossas autoridades.
Publicado no Minho Digital

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1 Comments:

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