2.2.05

A candura de um candidato

Imagine-se que alguém, pretendendo almoçar, se dirige a um restautrante; e, ao querer saber o que há que se coma, leva com a seguinte resposta:

- Entre, entre! Mas não lhe podemos mostrar a ementa, pois vai ter de confiar na nossa casa. É déjeuner-surprise... Paga adiantado, senta-se...

- E só então é que me mostram o menú? - pergunta o cliente, confuso.

- Qual menú?! Nós servimos-lhe o que entendermos que é melhor para si! - é a reconfortante resposta.

- Mas porquê?! - ainda questiona o infeliz, que sabe que os outros restaurantes ali por perto ainda são piores.

E é então que apanha com uma resposta esmagadora:

- Porque o contrário seria de uma grande arrogância da nossa parte!
--
Estranho?
Idiota?
Não sei, mas é essa, exactamente, a resposta de um dos nossos candidatos a Primeiro Ministro quando lhe perguntam que governo se propõe dar-nos se votarmos nele e ganhar as eleições.

5 Comments:

Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

2 de fevereiro de 2005 às 13:44  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Será que Fernando Gomes, Narciso Miranda,Manuel Seabra, Armando Vara(e porque não Freitas do Amaral e Pinto da Costa?) farão parte do menú-surpresa?

2 de fevereiro de 2005 às 19:05  
Blogger Carlos Esperança said...

Neste caso parece que não é da ementa que se trata mas dos criado que servem à mesa.
Um abraço.

BE

2 de fevereiro de 2005 às 23:17  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Claro!
A gente sabe que no restaurante há coisas boas e más.
Mas é de desconfiar do criado (ou do patrão) que não quer dizer o que tem - e que só garante que "é melhor do que a concorrência"...

3 de fevereiro de 2005 às 08:15  
Anonymous Anónimo said...

E depois admirem-se que muita gente prefira almoçar "em casa"...

José Santos

3 de fevereiro de 2005 às 10:10  

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