17.6.05

Um «SÓ» genial

RAZÃO teve Pacheco Pereira quando, na «Quadratura do Círculo», verberou a actuação da Comunicação Social na cobertura dos acontecimentos de Carcavelos.

De facto, de 2000 indivíduos passou-se rapidamente para 500, depois para 400, e a breve trecho para apenas 50. E, hoje mesmo (e sem humor), «A CAPITAL» garantia que, afinal, não sucedeu nada.

Por via das dúvidas, leia-se o que disse a Direcção Nacional da PSP e se encontra transcrito em
http://online.expresso.clix.pt/1pagina/artigo.asp?id=24751864

Mas, mais saboroso do que o conteúdo dessa notícia, ainda é o respectivo título - da autoria de um lírico anónimo:

SÓ 50 ROUBARAM E AGREDIRAM

Ora este «SÓ» vale bem um prémio! Não de poesia, claro (pois esse pertence, por direito, a António Nobre), mas de ridículo.

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NOTA: O texto deste post foi reproduzido no blogue ABRUPTO (http://abrupto.blogspot.com/ ) no dia 18 Junho. É o 4º, no capítulo que ele resolveu criar para analisar a violência urbana.

1 Comments:

Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Há uma história infantil muito semelhante:

«Pesquei ontem um peixe do tamanho de um elefante!» - dizia um pescador para outro.

Mas foram andando, andando, e o amigo disse-lhe:

«Olha, vamos atravessar uma ponte muito especial. Quando passa um mentiroso, ela desaba».

Como se sabe, à medida que se iam aproximando da ponte, o pescador ia corrigindo:

«Bem... se calhar era só do tamanho de um boi...»

«Bem... se calhar era só do tamanho de um cão...»

«Bem... se calhar era só do tamanho de um rato...»

E por fim, ao entrarem na ponte:

«Olha, para falar verdade... não apanhei peixe nenhum!»

17 de junho de 2005 às 22:55  

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