3.7.05

O estilo JC

Recentemente, na «Quadratura do Círculo», Jorge Coelho desvalorizou os assaltos na Linha de Sintra - como era de esperar...

No entanto, poucos dias depois, na apresentação de João Soares a Sintra, já os mesmos eram "de extrema gravidade" e Seara acusado de não fazer nada!

Aliás, ao ouvir essa apresentação (na TSF), tive de baixar o som, pois Jorge Coelho, nos últimos tempos, grita cada vez mais, procurando arrancar à multidão aqueles aplausos tontos referidos na anedota:

- Sardinha viva! - berra a peixeira, próximo de um comício.
- Viva! - responde a turba, ululante.

*
Já há dias, num outro desses comícios para onde agora vai gritar, lhe notei uma diferença:
Em vez de brandir os dedos indicadores (à laia de mocas virtuais, como tão bem denuncia Desmond Morris) ao ritmo do discurso sincopado e em crescendo, Jorge Coelho agitava as mãos em cutelo, como se desse golpes da karaté no púlpito!
É triste ver uma pessoa (que parece ser) culta e inteligente a exprimir-se num português no estilo de Carlos Carvalhas e com uma entonação de João Jardim ou Paulo Portas - no seu "melhor".

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

De facto é pena ver o Jorge Coelho descer ao nível do demagogo mais rasca.
Mas em termos de gritaria, ultimamente o Sócrates não lhe fica atrás.
Agora é:
"Eles berram... berram... berram..."

4 de julho de 2005 às 14:53  
Anonymous Anónimo said...

Qual é o espanto? Em qq discussão é assim. Quem tem menos razão é quem mais grita.
E.R.R.

4 de julho de 2005 às 14:54  
Anonymous Anónimo said...

Cheira-lhes a fumo!

8 de julho de 2005 às 02:18  

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