3.7.05

Post em Aberto - II

Aqui fica o 2º "Post em Aberto" para quem quiser escrever o que lhe apetecer.
(Poderá vir a ser assim todos os domingos, se se justificar).

5 Comments:

Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Aquela senhorita Oprah, que tem um programa de TV nos EUA, foi a Paris e ficou ofendida porque não a deixaram entrar no Hermès depois de o estabelecimento fechar.

Resolveu vingar-se, fazendo publicidade negativa no seu programa.

Mas não será isso um abuso-de-poder perfeitamente idiota?

Os empregados (franceses, note-se!) tinham a obrigação de a conhecer?!

E, mesmo conhecendo-a, tinham a obrigação de trabalhar fora de horas só para a "madama" fazer compras sem se misturar com "o vulgo"?

3 de julho de 2005 às 15:14  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Definição:

Chato é um hipocondríaco que julga que "Como está?" é uma pergunta...

3 de julho de 2005 às 15:15  
Anonymous Anónimo said...

ODE A UM JARDIM:

Até fuma charuto!
Até diz palavrões!
Mas porta-se como um puto
Qu'inda mija nos calções...

3 de julho de 2005 às 15:22  
Anonymous Anónimo said...

Transcrevo um poema, de que gosto muito, escrito por José Victor Angelo, cujo titulo é



PoliticArte......


"Cidadãos de mau gosto, não contrariem o chefe,
A politica é uma arte que se gosta de ver ao espelho,
Tão fiel à realidade como um quadro de tintas secas,
Feito sem génio, inspirado pelas sondagens do dia.
Criar mitos, lendas, estórias e outros contos de fadas,
Títulos paridos no morno ondular do nosso aborrecimento quotidiano,
À mercê das letras gordas dos media domesticados
E das vaidades das meninas pintadas de bonitas em todos os ecrãs dos nossos olhos.


O senhor professor, engenheiro de muitos ilusionismos,
Frases fluentemente complicadas, que satisfazem as nossas certezas de pacóvios espertos,
Doutor em leis que confundem os que clamam justiça
E abrem as portas da fuga aos que têm poder e dinheiro;
O caceteiro das palavras sem conteúdo mas que ofendem,
Explorador das reacções primárias que acariciam a nossa incultura,
Menino querido das câmaras que nos limitam os horizontes;
O académico das ideias preguiçosas, centro da tacanhez que nos inspira,
Gordo e cheio das muitas lentes que nada nos ensinam,
Copiador inábil de pensamentos de fora, tipo desfile de moda;
O populista acorrentado a um mundo que ja’ não existe,
Proletário de teorias que cheiram aos erros do passado e da ilusão;
Todos artistas de uma arena de palhaços e trapezistas de pouco equilíbrio,
Frágeis actores de uma tragicomédia posta em cena pelos donos do rossio,
Anões numa brincadeira que nos arruína pouco a pouco.


O contorcionista-mor vive no palácio encantado à beira-rio,
Na casa dos labirintos, pintada com as cores tradicionais de glórias passadas,
Olhos pequenos e boca aberta, sisudo fantasma que todos podem ver,
Símbolo primeiro da nossa falta de genica e de sentido do futuro,
Rodeado de bonecos animados que gostam de se considerar importantes
E de comer nos restaurantes onde o prato do dia é o snobismo à la patego.


No jardim politico não faltam os bovinos sagrados,
Velhos pedreiros dos rituais absurdos das lojas ocultas,
Obscurantismos aberrantes no tempo da abertura cibernética,
Ou os secos criadores de tabus, com esgares que mostram ambições de vampiro sabichão,
Monstros de outrora sempre presentes nas nossas frustrações de hoje.
Irão voltar, que estarão a conspirar, que pequenas vinganças pessoais terão na forja?
Machões das intrigas, os jornais abrem-se-lhes húmidos de adoração,
Enquanto tremem os seus herdeiros, seres pequeninos com muita presunção,
E alguma àgua benta, que bem precisam de milagres.

Os chefinhos locais são os malmequeres dos ramalhetes que se lançam à arena,
Ou folhagem verde-vermelha-amarelenta para pasto das bestas mais ferozes,
Neste espectáculo sem fim que é a arte de saltitar em bicos dos pés,
Dançarinos ao som da musica dos donos da feira e dos rebuçados.

No meio de tantos artistas da comédia da rua medieval,
Somos embevecidamente felizes, até temos o rei de todos os tolos,
Herdeiro das vaidades dos tempos dos solares de pedra fria e da miséria dos campos,
A quem todos querem beijar a mão.
Na realidade somos um rebanho de barões de aldeia,
À procura de brasões que nos protejam dos desafios de agora,
Vagamente intelectuais e irritadamente mascarados de políticos,
Ao gosto das foquices impressas e de todos os futebóis poderosamente endividados.

De quando em quando, os patrões do circo,
Melodiosos espíritos santos, champalimados e balsemados,
E outros amorins que belmiram as nossas finanças e intrigam as nossas sondagens,
Jardins de todos os bancos e cardinais de todas as imagens,
Assim como outros mestres de alianças, uniões e coisas de fora,
Começam a achar o carnaval grotescamente mau.

É o momento das mudanças nas interpretações principais.
A politica volta a ser arte, velhos artistas interpretando papéis novos,
Por favor, não contrariem o chefe, que a maçada continua."

Copyright © 2001 Victor Angelo

3 de julho de 2005 às 18:25  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

MADEIRA - João Jardim contra emigrantes na ilha

(in secção noticiosa da NetMadeira.com)
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O presidente do Governo Regional da Madeira manifestou-se,
domingo à noite, contra a entrada de emigrantes na ilha da
madeira.

No encerramento das festas «24 horas a bailar», em
Santana, Alberto João Jardim, criticou a entrada em
Portugal de emigrantes chineses, indianos e dos países da
Europa de Leste.

«Portugal já está sujeito à concorrência de
países fora da Europa, os chineses estão a entrar por ai
dentro, os indianos a entrar por ai dentro e os países de
leste a fazer concorrência a Portugal... está-me a fazer
sinal aí porque? Que estão chineses ai? É mesmo bom
que eles vejam porque não os quero aqui», disse o
presidente do Governo Regional da Madeira.

4 de julho de 2005 às 14:10  

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