16.8.05

O quadrado

A MEMÓRIA de Nun' Álvares Pereira remete-nos sempre para o famoso «quadrado».

Manuel Alegre também se lhe referiu no seu famoso artigo heróico-choramingas no «Expresso».


Então, e a propósito, aqui fica uma pergunta curiosa:

Destas sete figuras há duas especiais, pois não se conseguem desenhar sem levantar o lápis do papel.

Pergunta-se:

1º - Quais são?

2º - Porque é que isso sucede? (*)

Curiosidade: a solução foi dada por Euler - já cá faltava! - e a sua história é muito curiosa, pois ele descobriu-a no seguimento do famoso «problema das pontes»:

Em Königsberg havia duas ilhas e sete pontes que as ligavam entre si e às margens, e um desafio que divertia muito os habitantes consistia em tentar passar em todas elas uma única vez e regressar ao ponto de partida.

O grande matemático não só resolveu esse problema, como estendeu a solução a qualquer outro da mesma natureza.

---

(*) A RESPOSTA está dada no «Comentário-4»

2 Comments:

Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

1-Antes de afixar aqui a resposta, vou esperar mais um pouco.
A menos que me queira enviar o seu mail para lha adiantar.

(medina_ribeiro@netcabo.pt)

2-Estive a ver o seu blogue

http://fennia.blogspot.com/

Está na Finlândia?

16 de agosto de 2005 às 15:54  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

O número de linhas que se cruzam ou se encontram num ponto é, em geral, par - pois por cada uma que "chega" corresponde outra que "sai".

As excepções são o início e o fim da "cadeia".

Assim sendo, não poderá haver mais do que dois nós com um número ímpar de linhas - e isso é o que sucede nas FIGURAS 3 e 7.

Nas outras figuras, só há 2 pontos onde chegam linhas em quantidade ímpar. É nesses que a linha começa ou acaba.

17 de agosto de 2005 às 09:25  

Enviar um comentário

<< Home