7.8.05

"Post" em aberto

COMO habitualmente aos domingos, aqui fica este espaço para quem quiser escrever o que lhe apetecer.

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Sócrates está de férias, longe do país, enquanto tudo arde como nunca se viu.
Que as goze e lhe saibam bem, são os meus votos.
Se calhar o país anda melhor sem ele.

Claro que pode ser demagogia exigir-se-lhe que venha, mas o certo é que lembra as férias de Putin (que também não foram interrompidas enquanto a malta do Kursk morria) e as do embaixador português na Tailândia a seguir ao tsunami (que só foi para lá à força!)

E.R.R.

7 de agosto de 2005 às 10:33  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Lê-se no DN de hoje:

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Os juízes vão começar a responder pelas suas decisões quando estiverem em causa erros grosseiros ou atrasos injustificáveis. Irão responder da forma que mais custa com dinheiro. Como o DN ontem noticiou, o Governo pretende que o Estado alargue as indemnizações às vítimas de erros judiciais e que os juízes, em casos graves, sejam chamados a comparticipar essa despesa.
(...)

http://dn.sapo.pt/2005/08/07/opiniao/chamar_juizes_a_responsabilidade.html
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Parece justo, justíssimo.
Mas... quem é que vai multar os juízes? Outros juízes?

Além do mais, haverá que distinguir entre o "erro normal" e o "erro grsseiro" ou "por negligência".

Em todas as profissões se cometem erros. As suas consequências umas vezes são graves, outras vezes não.

Para isso há seguros, que qualquer empresa tem.

7 de agosto de 2005 às 13:01  
Anonymous Anónimo said...

Parece que nos dois ou tres ultimos dias, o nível do ozono em grandes áreas de Portugal, ( principalmente na zona oeste) atingiu valores tão altos e de tal forma perigosos para a saúde pública, que as pessoas deviam ter sido oficialmente alertadas para tal facto .
As causas, claro está, terão sido a mistura explosiva dos diversos factores associados ao calor e ao fumo, a começar pelo desastre ecológico que são os fogos que assolam o nosso pobre país. Pobre, mas não no sentido económico, já que somos dos países europeus com mais carros e casas por habitante (...e onde mais zonas verdes têm sido destruidas ao longo dos ultimos anos,na ganancia de construir e construir e construir...o que inclusivamente já nos reduziu a numero um ou dois na tabela dos países europeus com menos áreas florestais por m2!!). Pobre país onde se vai de carro só até ali à esquina, para buscar um maço de cigarros ou tomar um café. Pobre país onde ninguém liga pêvea aos lixos altamente inflamáveis que se aglomeram a dois passos da sua porta. Pobre país, por ter políticos tão ignorantes e a ignorancia é a coisa mais pobre que existe!
Mas enfim, já me estou a alargar, quando afinal o que eu ia mesmo era só fazer um copy/paste daquilo que disse a comandante do Discovery, lá da janela da sua nave :
Commander Eileen Collins described on Thursday how widespread environmental destruction on Earth could be seen from the shuttle.
"Sometimes you can see how there is erosion, and you can see how there is deforestation," Commander Collins said.
"It's very widespread in some parts of the world. We would like to see, from the astronauts' point of view, people take good care of the Earth and replace the resources that have been used."
In her conversation from space with Japanese officials in Tokyo, including Prime Minister Junichiro Koizumi, she said her view from space emphasised how Earth's atmosphere must be protected too.
"The atmosphere almost looks like an eggshell on an egg, it's so very thin," she said. "We know that we don't have much air - we need to protect what we have."

lily of the valley

7 de agosto de 2005 às 15:03  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

O importante, se calhar, nem seria a pessoa em si, nem a sua morte.

O importante era o assunto que investigava.

Ora, quando ele foi levantado (e já foi há muito tempo), o próprio João Soares se desinteressou dele, dizendo qualquer coisa como «Não quero ganhar na secretaria».

Quanto a mim, fez mal.
Mas que o disse, disse (pelo menos, foi o que li); e se ele mesmo deixou morrer o assunto...

7 de agosto de 2005 às 16:00  
Anonymous Anónimo said...

Pelo que eu percebi do que li na altura, a "trampolinice" tinha sido simples:
Votos contados como sendo de Soares foram "creditados" na conta do outro.

De facto, havendo delegados de todas as listas nessas andanças, não se percebe como tal possa acontecer sem ser logo denunciado.

Note-se que nem sequer se tratou de "voto electrónico" (onde se poderia sempre falar em ataque de piratas informáticos).

De facto, o mais misterioso é o desinteresse do derrotado.
Terá sucedido o inverso noutros lados?
Terá havido gente comprada?
Não sei. Veremos o que diz o tal livro.
Mas não parece que se justifique que alguém largue o emprego para fazer uma investigação dessas.
Parece um completo "exagero investigacional"... até ver.

C.E.

7 de agosto de 2005 às 17:54  
Anonymous Anónimo said...

Vejam lá o que me aconteceu!
Sou ateu, e casei em 1969,pelo registo civil com uma mulher católica,com a condição de que NÃO haveria casamento pela igreja.

Assim foi.

No entanto, sucedeu o que para mim era impensável:

Estando actualmente em processo de divórcio, vim apenas agora a saber que, em 1986, a minha mulher descobriu que era «possível celebrar um casamento católico mesmo sem a presença (nem procuração, nem autorização expressa) de um dos cônjuges» desde que o outro alegasse certas premissas!

Depois de ter contactado o padre da paróquia, ela escreveu uma carta endereçada ao Patriarcado em que declarava, p.ex., que era uma fervorosa católica, que as nossas filhas eram baptizadas e eu nessas ocasiões tinha ido à igreja, mas que eu era contra princípios da igreja e por isso não quis casar-me; dizia também que cerca de dez anos antes eu tinha prometido à mãe dela que me casaria pela igreja (o que nao me lembro nada o de ter feito).

O padre da paróquia escreveu também, na mesma data, uma carta ao Patriarcado a declarar que a conhecia de frequentar a igreja e não via inconveniente em ser atendido o seu pedido.

Os registos do Patriarcado não têm qualquer referência a eu ter sido contactado ou ter dado acordo ao sucedido.

Assim, conseguiu que o Patriarcado nos considerasse casados catolicamente e mandado informação para a paróquia registar o casamento em 11 Julho 1986-como pude confirmar agora pela certidão.
Por solicitação minha, no mês passado foi-me permitido ler todos estes documentos no Patriarcado, incluindo o despacho do Cardeal Patriarca a dar acordo.

8 de agosto de 2005 às 10:58  

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