«O BUSCÃO»
DELICIOSAS histórias, peripécias e aventuras de um fura-vidas, contadas com um espantoso humor por Francisco de Quevedo, um contemporâneo de Cervantes.
Duas notas curiosas:
A certa altura, o tio da personagem principal (tio esse que tinha a profissão de carrasco) dá notícias da família ao sobrinho mais ou menos nestes termos:
«Por cá, está tudo bem. O teu pai foi a enforcar, e fui eu quem tratou disso. Deu um morto catita! Vê lá tu que, quando subiu a escada do patíbulo, me chamou a atenção para o facto de haver um degrau partido e de alguém se poder aleijar. Sempre cuidadoso, o teu pai!».
Quanto ao próprio autor conta-se que, quando estava a morrer, alguém lhe foi pedir que deixasse dinheiro para os músicos que iriam tocar no seu enterro.
Não se preocupou com a falta de sensibilidade do interlocutor e apenas lhe respondeu:
«A música, pague-a quem a ouvir!» - era, já nessa altura, o salutar princípio do utilizador-pagador...
Duas notas curiosas:
A certa altura, o tio da personagem principal (tio esse que tinha a profissão de carrasco) dá notícias da família ao sobrinho mais ou menos nestes termos:
«Por cá, está tudo bem. O teu pai foi a enforcar, e fui eu quem tratou disso. Deu um morto catita! Vê lá tu que, quando subiu a escada do patíbulo, me chamou a atenção para o facto de haver um degrau partido e de alguém se poder aleijar. Sempre cuidadoso, o teu pai!».
Quanto ao próprio autor conta-se que, quando estava a morrer, alguém lhe foi pedir que deixasse dinheiro para os músicos que iriam tocar no seu enterro.
Não se preocupou com a falta de sensibilidade do interlocutor e apenas lhe respondeu:
«A música, pague-a quem a ouvir!» - era, já nessa altura, o salutar princípio do utilizador-pagador...
1 Comments:
Interessante! Conheço o autor, mas confesso que esse livro nunca me passou pelas mãos. Mas agora, à primeira oportunidade, não vou deixar de o comprar e ler!!!
Valeu pela divulgação!!!
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