E que tal as «velhas tecnologias»?

PRETENDENDO eu uma informação muito simples das Finanças, e custando-me ir para as infinitas filas da Repartição do meu Bairro Fiscal para tão pouca coisa, resolvi recorrer a uma tecnologia comprovada: o velho telefone fixo.

1ª tarefa: descobrir o nº de telefone da Repartição.
Fácil - tem 40 (quarenta!), e tudo números seguidos:


2ª tarefa: ligar para lá (começando a meio da manhã).
Fácil - os números estavam todos desimpedidos (ao contrário do habitual neste género de situações).

3ª tarefa: esperar que alguém atendesse.
Mais difícil - chamou... chamou... tocou... tocou... até a PT cortar as chamadas (o que sucede, como se sabe, ao fim de algum tempo).

4ª tarefa: insistir de tarde e no dia seguinte (ir tentando, por ordem ou aleatoriamente (*), todos os 40 números.
Enervante - das duas vezes que me atenderam, as chamadas caíram.

5ª tarefa: insistir, insistir, insistir...
Vitória! - Finalmente, atendido e esclarecido, ao fim de várias horas e inúmeras tentativas - quando já estava a recorrer a uma tecnologia ainda mais antiga (já aqui sugerida para a IC19): CALÇAR OS SAPATOS.

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(*) Dediquei-me até a um pequeno um jogo (para escolher qual dos 40 números me daria mais sorte):
Tentei o número que acaba em 47 (como o ano do meu nascimento); tentei o que acaba em 25 (o dia de Natal); tentei o 43 (o da porta de minha casa); tentei... Bem, acabei por ser atendido no que acaba em 828 (e ainda dizem que as capicuas não dão sorte!)