19.12.05

O Grande Palácio

Aventuras e desventuras
de Jeremias
na Sociedade
da Informação

(...) ACONTECEU, porém, que a visita que o simpático cavalheiro fez ao nosso amigo teve lugar numa altura em que Portugal estava a ser assolado por uma terrível onda de calor.

- Porque não aproveitar a grande quantidade de tecidos para chinelos, que a sua empresa tem, e fazer com eles guarda-sóis ou toldos para o sol? – Sugeriu Jeremias depois de muito puxar pela cabeça. (Texto integral em «Cometário-1»).

2 Comments:

Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Aventuras e desventuras de Jeremias na Sociedade da Informação

(...) ACONTECEU, porém, que a visita que o simpático cavalheiro fez ao nosso amigo teve lugar numa altura em que Portugal estava a ser assolado por uma terrível onda de calor.

- Porque não aproveitar a grande quantidade de tecidos para chinelos, que a sua empresa tem, e fazer com eles guarda-sóis ou toldos para o sol? – Sugeriu Jeremias depois de muito puxar pela cabeça.

- Toldos! Mas isso é uma ideia genial! – Comentou o outro, saltando da cadeira e desatando a dar pulinhos de satisfação no meio da sala, para grande espanto da D. Rosa que ia a passar no corredor com o seu aspirador a reboque e até parou para assistir à cena.

E de tal forma o Dr. Diospiro estava contente que nem fez qualquer comentário negativo quando Jeremias se ligou à Internet e começou a fazer pesquisas e mais pesquisas sobre o assunto:

Número médio de dias com sol, temperaturas registadas nos últimos 100 anos, modelos de toldos, preços, processos de fabrico, etc. etc.

Em seguida, e perante o entusiasmo crescente do cliente, passaram à escolha do nome para a empresa – sim, porque é preciso ter muito cuidado nessas coisas, pois não se podem usar nomes já existentes ou parecidos.

Mas foi a D. Rosa, com o seu espírito intrometido, que achou por bem meter-se na conversa e sugerir o incrível nome «O PALÁCIO DOS TOLDOS»!

O nome fez sucesso e, aparentemente (concluiu-se após nova pesquisa), não haveria problemas...

- Magnífico! Então, a partir de agora, trato eu de tudo! – declarou o Dr. Diospiro, eufórico.

E rematou, despedindo-se:

- Vou pessoalmente mandar fazer os cartazes para colocar na estrada, pois a fábrica fica um pouco desviada dos caminhos principais.

E assim foi. Só que, talvez por estar muito nervoso, cometeu um pequeno erro de que só se deu conta mais tarde, no dia da inauguração.

- Aparece aqui muita gente, Doutor, mas não são compradores... – Dizia-lhe um empregado ao telefone, muito intrigado, falando-lhe da fábrica.

E continuava:

- Parece que vêm para aqui só para se rirem à gargalhada. O que será que se está a passar?!

Acontecera que, com a pressa, o Dr. Diospiro mandara fazer cartazes que, embora gigantescos, continham todos uma «pequena» gralha:

Faltava o "D" na palavra «TOLDOS»...

19 de dezembro de 2005 às 13:13  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

NOTA: Este texto é um extracto de uma das 28 histórias de «Jeremias volta a atacar!», existentes em www.jeremias.com.pt

19 de dezembro de 2005 às 13:17  

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