Bom dia e boa sorte
PUDE ler os termos do acórdão do Supremo Tribunal de Justiça quanto àquele caso da auxiliar de educação que fez a crianças deficientes coisas que não devia. E chega-se à conclusão, lendo o acórdão, que, das duas, uma: ou o caso nada tem a ver com o relatado nas rádios e nos jornais, ou se trata de dois casos diferentes.
Os juízes do Supremo têm razão. E, ainda que certamente animados dos melhores propósitos, os jornalistas que trouxeram o caso a público mais não fizeram do que especular sobre uma versão distorcida dos factos.
Não me custa nada aqui reconhecer a posição equilibrada, ponderada e sustentada dos juízes, depois de ler o seu acórdão em que mantêm a condenação da primeira instância e confirmam a pena suspensa. Nas circunstâncias, com as limitações próprias, seria difícil agir diferentemente da funcionária. Sei que escrever isto é impopular, mas é a verdade, e nada é mais importante do que dizer a verdade; para mais sem ninguém nos pedir ou obrigar e sem que tenhamos qualquer obrigação de o fazer.
Poder dizer livremente a verdade deve dar tanto prazer quanto, um dia, poder chamar burros aos juízes do Supremo, se tal vier a justificar-se.
Bom dia e boa sorte!...
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«25ª HORA» - «24 horas» de 21 Abr 06
Etiquetas: JL
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