17.4.06

Um problema de pontuação

Um homem muito rico, estava muito doente e à beira da morte. Pediu papel e caneta, e escreveu o seguinte:

"DEIXO MEUS BENS À MINHA IRMÃ NÃO A MEU SOBRINHO JAMAIS SERÁ PAGA A CONTA DO ALFAIATE NADA DOU AOS POBRES"

Morreu antes de fazer a pontuação. Para quem ele deixou a fortuna?
Eram quatro os concorrentes.

1) O sobrinho fez a seguinte pontuação: «Deixo meus bens à minha irmã ? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres»

2) A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrito: «Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres»

3) O alfaiate pediu cópia do original. Puxou a brasa para sardinha dele: «Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres»

4) Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabichão, fez a seguinte interpretação: «Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate? Nada! Dou aos pobres»

Assim é a vida. Somos nós que colocamos, os pontos e as vírgulas... E isso faz a diferença!!
--
(Eniado. por J.M. Figueiredo)

6 Comments:

Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Outra curiosidade:

A seguinte frase, aparentemente sem jeito nenhum, passa a fazer sentido se for devidamente pontuada.
(A resposta será dada aqui)

«Um lavrador tinha um bezerro e a mãe do lavrador era também o pai do bezerro»

17 de abril de 2006 às 13:56  
Anonymous Anónimo said...

um ponto final
já serviria para torná-lo mais claro (embora a construção continua feia):


Um lavrador tinha um bezerro e a mãe. Do lavrador era também o pai
do bezerro.

ASS: sabichão

17 de abril de 2006 às 15:44  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Certo.

Ainda outra:

«O que é é o que não é não é não é é»

17 de abril de 2006 às 16:37  
Anonymous Anónimo said...

O que é, é. o que não é, não é. não é? é!

será assim?

17 de abril de 2006 às 17:29  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Exacto.

Quando muito, talvez em vez de "." fique melhor ";".

17 de abril de 2006 às 17:36  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Numa rábula do livro «Jeremias, consultor» (disponível em www.jeremias.com.pt), um indivíduo é despedido porque enviou ao chefe o seguinte texto, por fax:

«Isto é apenas um exemplo estúpido».

Ora, a secretária que o recebeu resolveu passá-lo num "scanner" (e fazer o OCR) para o enviar, por e-mail, ao destinatário.

Só que, entretanto, uma mosca deixou uma caganita a seguir à palavra "exemplo", e o OCR interpretou-a como sendo uma vírgula.

17 de abril de 2006 às 17:41  

Enviar um comentário

<< Home