5.5.06

De saudar, e VIVAMENTE!, esta iniciativa

AINDA ontem, na SIC-N, o Eng. Nuno Ribeiro da Silva dizia que a ineficiência energética, em Portugal, é da ordem dos 20%, o que corresponde a 1000 MILHÕES de euros por ano deitados fora.
Falou-se também dos mais de 90% dos carros que circulam com um único passageiro, etc.
Entretanto, o Governo prepara um regulamento para economia de energia em edifícios (que há-de ser tão cumprido como o das marquises de alumínio...) e a CML (apesar de, uma vez por outra, dizer o contrário) continua a achar que o automóvel deve ser rei-e-senhor da cidade e arredores.
«A última coisa a morrer não é a esperança, mas sim a mentalidade» - garante um amigo meu que é filósofo, e que aos fins-de-semana (alternados) diz coisas certas.

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

«A última coisa a morrer não é a esperança, mas sim a mentalidade». Sobretudo a mentalidade das "entidades" decisoras.

Nos arredores de Madrid, Barcelona ou Paris, nunca precisei de utilizar carro para ir onde quer que fosse.

Aqui, de Alfragide, para ir à Baixa, costumava deixar o carro no parque da estação da Damaia e rapidamente chegava, de comboio. Agora, com o túnel do Rossio fechado, nem isso.

5 de maio de 2006 às 15:40  
Anonymous Anónimo said...

Pois é! Em Londres, vou do aeroporto de Heathrow ao centro da cidade (Russel Square, por exemplo) em 45 minutos e são mais de 40 Kms. Em Lisboa, para vir da Renault Chelas até ao Rato tenho de apanhar três linhas e o mínimo que demorei foi 1H05. Já experimentei no sentido inverso, à mesma hora e de carro e foram 15 minutos. Ah! Não deixo a viatura em cima dos passeios pois tenho parque de estacionamento. E somos pelo menos dois no carro, diariamente. Saindo às 6H55 de Loures estou sentado à secretária às 7H15. Peço desculpa ao Carlos mas só pode elogiar a Barraqueiro quem nunca andou naqueles autocarros que eles foram buscar à sucata, na Holanda, há alguns anos atrás. Faziam lembrar aqueles combóios de transportar gado nos filmes do Oeste.

5 de maio de 2006 às 17:00  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Caro CC,

O elogio não é necessariamente a ESTA empresa, mas sim ao princípio em causa (de apoio aos Transportes Públicos).

Toda a gente anda de carro porque os T.P. são lentos, e estes são lentos porque toda a gente anda de carro.

Só as autoridades podem romper este velho círculo vicioso. Mas não querem, provavelmente porque as receitas fiscais são elevadas (veja-se os números que o «DN» de hoje dá).

5 de maio de 2006 às 17:14  
Anonymous Anónimo said...

Ok! É giro e tal! ;-)
DQQM, se fosse algo mais que uma campanhazita de pub assim pro "baratuncho", a contar com as "breves" nos telejornais desse dia e uma ou outra nota na imprensa a elogiar os "grandes ideais" lá da casa, e a ideia fosse mesmo levar as pessoas a experimentar davam, no minimo, um bilhetezito de ida e volta. :-P

5 de maio de 2006 às 21:05  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Tem toda a razão.

Trata-se de publicidade, e barata.

Mas isso só mostra que a empresa foi inteligente ao fazê-la, pois tocou num ponto sensível, chamando a atenção para o que outros deviam fazer e não fazem.

Ainda há minutos, na SIC-N, Saldanha Sanches disse o óbvio:

As receitas-extra que o Estado está a arrecadar deveriam servir para subsidiar os transportes públicos.
Estes precisam de ser rápidos, cómodos, económicos e eficientes.

5 de maio de 2006 às 22:13  

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