14.6.06
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10 Comments:
Para estas e outras que tais, o lápis azul era muito bem vindo...
Isto não é assunto de Censura mas sim de reguadas, pois trata-se de analfabetismo puro e duro.
Ed
E que tal dois pesos e duas medidas? Uma qualquer loja em Viseu distribuiu bandeiras portuguesas, aproveitando para publicitar o seu estabelecimento.Deste facto foi apresentada queixa, e as bandeiras retiradas. Esperemos que o mesmo aconteça com as bandeiras distribuídas pelo Expresso no passado sábado, com publicidade ao jornal e ao BES.
Esse assunto é muito falado hoje (no «DN» ou no «Público», já nem sei).
Na pág 8 do «metro» de hoje (http://parex.metro.st/ftp/20060614_Lisbon.pdf ), José Júdice aborda o mesmo assunto, mas numa perspectiva de que "não faz mal nenhum" - opinião que não partilho.
VC,
Ah! Quanto ao Expresso:
A saída do Arquitecto deu-me algumas esperanças. Mas o certo é que o jornal está cada vez pior.
(Esta semana, numa reportagem sobre fogos, referia-se que um quadrado com "50 m de lado" tem uma "área de 50 metros quadrados")
Com a devida vénia do blog 5 violinos :" Eu pensava que alterar a bandeira era cometer uma infracção à lei. Lembro-me que aqui há uns anos atrás João Grosso foi estranhamente processado por ter cantado o hino nacional em versão mais rápida. O argumento utilizado foi o de que qualquer alteração aos símbolos nacionais é passível de punição. Já não me lembro bem mas acho que aquilo não deu em nada. Desta vez temos também uma "alteração aos símbolos nacionais" e ninguém liga. Acho que já percebi: desde que seja para alimentar o fólclore patrioteiro, ou seja, desde que se tenha dinheiro para esbanjar, passa a ser possível não cumprir a lei. Tudo bem. Eu nem sequer gosto muito da bandeira nacional e o verde fica sempre bem." De acordo.
Leis sobre alterações dos símbolos nacionais são típicas de estados totalitários. Acho muito saudável que numa democracia andem uns malucos a queimar bandeiras pelas ruas (as bandeiras pagas por eles, entenda-se). O que realmente interessa nos símbolos nacionais é que sejam respeitados, mas sobretudo admirados, por uma larga maioria. E isso só se consegue se as pessoas tiverem um pouco de patriotismo e de orgulho no país que têm. Cinquenta anos de ditadura com publicidade à nação de gosto duvidoso, e a utilização dos símbolos nacionais por uma cambada de criminosos não ajudou. Acho que agora é que se está a recuperar do trauma...
Quanto a publicidade em bandeiras a solução é cristalina. Quem não gosta (eu não gosto), vai comprar a outro lado... Parece-me que não é caso de polícia.
Uma democracia não significa por si só a liberdade de fazer o que dá vontade. Assumir que leis sobre alterações de símbolos nacionais são típicas de estados totalitário é bastante redutor. Podemos viver em democracia mas sabermos que os símbolos nacionais devem ser respeitados.
Quanto a esta história toda, a maior hipocrisia é que se não fosse aparecer num jornal não era notícia. Há dois anos em plena loucura bacoca do Euro, estava eu a sair da Worten, quando me dão uma bandeira de plástico em que um dos lados era a bandeira (sem pagodes) e do outro o símbolo da TMN.
Isto para ilustrar que não me lembro de há dois anos ter ocorrido nenhuma polémica sobre bandeiras, mesmo quando se aparecia na televisão com bandeiras com pagodes chineses ao invés de castelos.
Em Inglaterra, durante muitos anos, podíamos ver a respectiva bandeira até a enfeitar penicos. As lojas de Carnaby Street, em Londres, quase só viviam disso.
Mais tarde, uma lei acabou com isso.
O importante é que a legistação seja clara e reflicta o sentido geral da população.
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o «DN» de hoje (pág.12) traz textos interessantes sobre o tema.
A ideia geral é que o importante é distiguir uma utilização ofensiva de outra que o não seja.
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Cheguei a meter neste blogue uma foto do Mercedes de Martins da Cruz (ao tempo MNE) a dirigir-se para a tenda de Kaddafi, na Líbia, com a nossa bandeira de pernas para o ar.
Na mesma altura, era também assim que ela estava hasteada na nossa embaixada em Bagdade, em algumas escolas públicas e até em postos da GNR (como o da BF de Lagos, onde entrei e reclamei).
Estas últimas bandalheiras, por serem de organismos oficiais (dois deles, até, em representação do país), parecem-me as piores de todas.
Mas é só uma opinião...
Penso que todas as opiniões são, ou podem ser, defensáveis. O que me indignou foi o facto de um desconhecido comerciante ter sido feito arguido e ir responder judicialmente pela mesma razão de ter procedido como o BES e o Expresso, e a estes, tanto quanto se saiba, nada ter acontecido... No fundo até provavelmente irão ser louvados pelo seu " nacional-socialismo ".
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