23.10.06

Cobranças difíceis

13 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O SIMPLEX resolve!

23 de outubro de 2006 às 14:33  
Blogger fado alexandrino. said...

Basta ir ver como fazem em Londres para cobrar a entrada na zona retrita.
Claro que também é necessário deixarmos de pensar como portuguesinhos.
Mas isto, se calhar, é que é dificil.

23 de outubro de 2006 às 18:19  
Anonymous Anónimo said...

Vendo, então, como é feito no Centro de Londres:

www.cienciaviva.pt/docs/dossiertrans.pdf

Trata-se de uma verba fixa de 7,35 libras/dia

Como é que isso se adapta ao que se pretende para as futuras-ex-SCUT?

Não. Deve ser um outro sistema qualquer. O próprio Mário Lino diz que ainda não se sabe qual será.

23 de outubro de 2006 às 18:37  
Anonymous Anónimo said...

O que existe em Londres parece que é, de facto, uma taxa e não um sistema de cobrança de portagens:

--

23/03/2004 - Ken Livingstone, presidente da Câmara Municipal de Londres - Portagens urbanas: "um sistema eficaz caso a caso"
Desde a introdução da taxa de congestionamento de 5 libras (7,2 euros), imposta aos automobilistas interessados no acesso ao centro da cidade de segunda a sexta-feira entre as 7h00m e as 18h30m, o tráfego baixou 15-18% no centro de Londres, felicitou-se Ken Livingstone.

(...)

Ken Livinsgtone fez notar, porém, que a instalação do sistema de teleportagem exigira pesados investimentos em virtude das despesas ligadas à gestão, ao equipamento tecnológico (montagem das câmaras de monitorização, recolha dos dados), e à implantação de meios de transporte alternativos. Por isso, insistiu, "o sistema não foi concebido para ampliar os recursos públicos".

23 de outubro de 2006 às 18:47  
Anonymous Anónimo said...

Certo.

Em cima, onde eu escrevi 7,35 libras, era € 7,35.
A taxa é, de facto, 5 libras.
Pelo menos era, nessa altura.

Mas o que interessa é que o sistema de portagens para as autoestradas tem de ser diferente desse.

23 de outubro de 2006 às 18:51  
Anonymous Anónimo said...

No comentário das 6h47m, onde está:

«... a instalação do sistema de teleportagem exigira pesados investimentos...» talvez seja «...exigiria...».

M.

23 de outubro de 2006 às 19:19  
Anonymous Anónimo said...

Quem acreditar que tudo isso estará a funcionar dentro de 6 meses (com a informática do Estado entregue aos pataratas que conhecemos), que levante o braço!

23 de outubro de 2006 às 19:30  
Anonymous Anónimo said...

A dúvida colocada no post tem a ver com o seguinte:

Nas autoestradas portuguesas a cobrança só é feita de duas formas:

Ou pagando à mão ou através de qualquer coisa pré-adquirida e com validade longa (via-verde).

Ora, diz-se que as novas não terão "pagamento à mão", mas o certo é que serão pagas uma-a-uma.

Assim, terá de ser por um processo novo.
No entanto, a via-verde tem sido apresentada no mundo todo como sendo o melhor que há.
Se vem aí coisa melhor, será um prodígio - mais ainda se entrar ao serviço dentro de 6 meses.

Vamos ver.
Quem quiser aproveitar para ganhar dinheiro, pode apostar.

23 de outubro de 2006 às 20:33  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Neste problema (ou noutro qualquer semelhante) só vejo 3 hipóteses:

Ou se paga a portagem durante, ou antes, ou depois.

Como Mário Lino diz que não é "durante", e também não pode ser "antes" (porque o sistema é aberto), resta o "depois".

Seja qual for o processo a adoptar, terá, então, de haver uma identificação do veículo que lá passa (mesmo que venha da China, passe uma vez e não volte a passar).

Até aí, pode ser mais ou menos fácil (à parte matrículas ilegíveis, tapadas, falsas, etc - que vamos desprezar agora).

A pergunta é, então: como é que se processa o "depois"?

Não faço ideia, e as pessoas a quem tenho perguntado também não conhecem nenhum sistema que esteja generalizado em zonas ABERTAS (como são as autoestradas).

Se assim for, o mais certo é virem a montar praças de portagem (com uma alternativa para via-verde), como habitualmente.

Mas é um assunto que, pelo menos por curiosidade, será interessante acompanhar.

24 de outubro de 2006 às 09:12  
Blogger fado alexandrino. said...

Queiram verificar aqui como se faz em Londres.
Se funciona com dez milhões de habitantes, é possível que consiga funcionar com uns cinco mil veículos, mas como se trata de Portugal entre outras coisas até pode vir a ser declarado anticonstitucional ou violar as regras de protecção de dados.
É só arranjar um ou dois doutos pareceres.

Não esquecer que o estacionamento nas Avenidas Novas “inventado” acho que pelo Trigoso, com Multibanco, telemóveis e outras bugigangas, pode ver a luz do dia em 2057.

24 de outubro de 2006 às 09:55  
Anonymous Anónimo said...

O texto sugerido no comentário anterior é interessante, mas não dissipa as dúvidas já aqui colocadas:

«... Enter the anticongestion area marked by a red C logo painted on signs and streets. Get photographed. And get ready for a one-off charge payable for that day, irrespective of how long the vehicle is in the zone, or how many times it is photographed. At a data centre in central London, Automatic Number Plate Recognition technology is then applied to convert the photograph images to licence numbers...»

No caso inglês, o processo é relativamente fácil, pois destina-se a carros que habitualmente passam numa zona restrita.

Pelo que se percebe, há uma espécie de portagem PRÉVIA (pelo menos paga para um dia), cuja situação de regularidade é verificada por leitura óptica das matrículas.

Depois, entra em cena um sistema de identificação que verifica se ela corresponde a alguém que já pagou (ANTES - e isso é importante). Caso contrário, segue-se a multa de 80 Libras, etc.

As condições são diferentes das existentes em autoestradas abertas.

Uma pessoa que venha da Jugoslávia, passe numa ex-SCUT e siga para Espanha, vai comprar uma licença (portagem) prévia?
A sua matrícula será metida, nessa altura, numa base-de-dados para verificação óptica posterior (para fazer valer a comparação com o que sucede em Londres)?

Se calhar, sim...

Mas, já agora, como será com os carros alugados?

-

Não faço ideia. Só sei que Mário Lino quer o sistema a funcionar dentro de 6 meses, mas também diz que ainda não sabe como será.

Vamos, pois, esperar para ver.

24 de outubro de 2006 às 11:03  
Anonymous Anónimo said...

É bem possível que o facto de a Via do Infante escapar (por agora) ao pagamento de portagens esteja relacionado com o problema referido.

A hipótese de alguém que venha de Espanha pré-comprar portagens não teria pés nem cabeça, e mandar a conta para casa dos milhares de estrangeiros que lá passam também não deve ser muito fácil.

Mas temos de dar o benefício da dúvida a este governo tecnológico, de quem podemos esperar milagres.

-
Já agora: o sistema previsto para o estacionamento nas Avenidas Novas prevê a aquisição de um identificador, ou a substituição (pela 2ª vez!) do actual da via-verde.

No caso das autoestradas, o sistema pode aplicar-se para quem o tenha (a esse identificador ou aos antigos), mas só a esses.

-
Talvez seja para fazer face a este berbicacho que a verba para a Tecnologia foi a única que subiu (e muito!), no O.E.!

24 de outubro de 2006 às 12:26  
Anonymous Anónimo said...

A adaptação, às futuras ex-SCUT, do modelo londrino teria, pois de ser qualquer coisa como:

1-Antes de entrar na autoestrada, o automobilista teria de, por um processo qualquer, pagar a portagem.

(MB, telemóvel, tabacaria... - não interessa agora o pormenor).

Indicaria onde queria entrar e sair e, ao fazer esse pagamento, indicaria também a matricula do carro.

2-Esses dados entrariam numa base de dados

3-Ao sair da autoestrada, o tal sistema óptico identificaria a matrícula e verificaria se o pagamento foi feito.

4-Fica por saber o que aconteceria a quem não pagasse, ou tivesse pago um valor errado.
Aliás, como o preço variará com a distância (e não é um valor fixo, como em Londres), se a pessoa quiser sair mais adiante... já estará tudo estragado.

Nããã...

C.

24 de outubro de 2006 às 20:06  

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