26.10.06

Então já não "dá saúde"?!

(Capa do jornal «metro», hoje)

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O meu filho quando questionado na escola, no 5º ano de escolaridade, sobre o que queria ser quando fosse grande, respondeu :"Eu quero ser feliz." Hoje com 16 anos, diz-me repetidamente e com convicção para não o pressionem, para o deixem ser feliz, para o deixarem aproveitar a vida enquanto é tempo. Olha para mim e o pai e comenta que a vida dos adultos é trabalho, casa, casa, trabalho. O primo mais velho é doutorado em Biologia e anda a dar aulas em colégios, quando tem sorte; O primo mais novo, engenheiro informático, tem emprego . Sorte? É um explorado que trabalha até 10h da noite, não lhe sendo pagas horas extraordinárias. Ao Sábado, também trabalha. Férias? 10 dias! Este meu puto é fixe! Quando crescer quero ser como ele!

26 de outubro de 2006 às 16:14  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Ao longo de mais de 30 anos de actividade profissional, atravessei períodos em que o trabalho era um prazer e outros em que era um pesadelo.

Dependia de muitas coisas:

Chefes inteligentes ou imbecis; ambiente de colaboração ou de sacanice; trabalho interessante ou não; gabinetes agradáveis ou cubículos para cães; etc., etc.

O ordenado era o que menos interessava.
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Também trabalhei por conta própria:

Uns pagavam, outros só depois de meter advogado...

26 de outubro de 2006 às 16:48  
Anonymous Anónimo said...

Estou convencido que todos os trabalhadores, caso quisessem, deviam ter direito a um tipo de licença sabática de um ano,de 10 em 10 anos (por exemplo), para fazerem o que muito bem lhes apetecesse.Até podia ser para investirem em formação, fazerem voluntariado ou simplesmente estarem em casa, passearem, irem ao teatro, exposições.....Ninguém me tira esta da cabeça: voltariam bem mais produtivos! Mas isto sou eu a divagar.

26 de outubro de 2006 às 21:57  

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