26.10.06
Contribuidores
- A. M. Galopim de Carvalho
- António Barreto
- Antunes Ferreira
- Nuno Crato
- Guilherme Valente
- Alice Vieira
- J. L. Saldanha Sanches
- Carlos Medina Ribeiro
- Joaquim Letria
- Carlos Barroco Esperança
- Helena Roseta
- Pedro Barroso
- João Duque
- Nuno Brederode Santos
- Alfredo Barroso
- Maria Filomena Mónica
- Manuel João Ramos
- Carlos Pinto Coelho
Artigos anteriores mais recentes
- Sem comentários
- Piolhosos
- «Olh' ó boneco!»
- Pergunta de algibeira
- Duarte Lima é que tem razão...
- Hummm...
- Pergunta de algibeira
- Novas tecnologias...
- Curiosidade - Pergunta
- Rigor incompleto
3 Comments:
O meu filho quando questionado na escola, no 5º ano de escolaridade, sobre o que queria ser quando fosse grande, respondeu :"Eu quero ser feliz." Hoje com 16 anos, diz-me repetidamente e com convicção para não o pressionem, para o deixem ser feliz, para o deixarem aproveitar a vida enquanto é tempo. Olha para mim e o pai e comenta que a vida dos adultos é trabalho, casa, casa, trabalho. O primo mais velho é doutorado em Biologia e anda a dar aulas em colégios, quando tem sorte; O primo mais novo, engenheiro informático, tem emprego . Sorte? É um explorado que trabalha até 10h da noite, não lhe sendo pagas horas extraordinárias. Ao Sábado, também trabalha. Férias? 10 dias! Este meu puto é fixe! Quando crescer quero ser como ele!
Ao longo de mais de 30 anos de actividade profissional, atravessei períodos em que o trabalho era um prazer e outros em que era um pesadelo.
Dependia de muitas coisas:
Chefes inteligentes ou imbecis; ambiente de colaboração ou de sacanice; trabalho interessante ou não; gabinetes agradáveis ou cubículos para cães; etc., etc.
O ordenado era o que menos interessava.
-
Também trabalhei por conta própria:
Uns pagavam, outros só depois de meter advogado...
Estou convencido que todos os trabalhadores, caso quisessem, deviam ter direito a um tipo de licença sabática de um ano,de 10 em 10 anos (por exemplo), para fazerem o que muito bem lhes apetecesse.Até podia ser para investirem em formação, fazerem voluntariado ou simplesmente estarem em casa, passearem, irem ao teatro, exposições.....Ninguém me tira esta da cabeça: voltariam bem mais produtivos! Mas isto sou eu a divagar.
Enviar um comentário
<< Home