As melhoras da morte
O EX-ESPIÃO RUSSO Alexander Litvinenko morreu em Londres depois de acusar Putin da sua morte. O Kremlin lamentou a morte e disse nada ter a ver com isso, nem Litvinenko - que tinha ligações aos rebeldes da Tchetchenia - "tinha importância que justificasse a possibilidade dum incidente na relação bilateral com o Reino Unido".
Interessante como Litvinenko, cujos amigos que o visitavam diziam estar incapaz de raciocinar e de se expressar, melhorou à hora da morte a ponto de ditar um texto acusatório contra Putin.
Os ingleses adoram uma boa história destas, principalmente quando mete russos e espiões. Há três décadas, a grande história foi a dos chapéus-de-chuva envenenados com que os búlgaros matavam os inimigos ao atravessarem a rua nas passadeiras de peões.
Terra de James Bond e dos seus artefactos especiais, histórias simples não interessam, como o suicídio dum cientista do Ministério da Defesa ou o ataque cardíaco dum ex-ministro crítico. Mas “Polonium 210” e espiões russos têm êxito garantido.
«25ªHORA» - «24 horas» de 27 Nov 06
Etiquetas: JL
2 Comments:
Que pena a Agatha Christie já não ser viva.
Pois é! O tal cientista que desmascarou o Tony "dentuça" B"liar" relativamente às provas das MDW's no Iraque parece que foi "suicidado". Mas isso agora não interessa nada.
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