3.1.07

Leis-da-Treta e transportes públicos

Nesta avenida, uma das entradas de Lisboa, há uma meia-dúzia de automobilistas que, mesmo (ou especialmente...) na hora de ponta estacionam nas paragens de autocarro. Estes (às vezes vários ao mesmo tempo) têm de parar numa das faixas de rodagem, gerando os engarrafamentos que se imagina mas que não preocupam ninguém.
Nada disso é novidade, nem sequer o facto de se ver, na imagem da direita, uma viatura da CML (cuja Assembleia Municipal é ali perto...).
A curiosidade reside no seguinte:
Uma destas fotos foi tirada no tempo do antigo Código da Estrada. A outra é mais recente, quando já estava em vigor o novo, com aquelas «coimas terríveis» que, segundo garantia Jorge Coelho n' «A Quadratura do Círculo», iam «acabar de uma vez por todas com a impunidade!».

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

É que combater a impunidade dá trabalho!
Ninguém está para ter o trabalho de iniciar processos e levá-los a bom termo.
Pelo menos é a sensação com que fico de cada vez que denuncio uma qualquer situação irregular. Mesmo que apresente dados e até fotografias.

E fico mesmo muito irritada quando, nas televisões ou outro meio, alguém bem falante alardeia que "os portugueses não são participativos". Pudera!
De carros abandonados a crianças em risco. Infelizmente, só consigo vencer as inércias pelo cansaço da minha insistência.

3 de janeiro de 2007 às 14:21  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Odete Pinto,

Por sinal, o «metro» publicou uma destas fotos (com um texto meu) e, logo nessa manhã, apareceu lá a Polícia Municipal com reboque.

Durante algum tempo, essa repressão manteve-se, mas os resultados eram poucos: saía um carro, entrava outro.

Desistiram, ao que parece.

Mas uma coisa é certa:

Governantes, autarcas e polícias NÃO TÊM PINGA DE SENSIBILIDADE para este problema. Nem brio profissional, pelos vistos, pois passam ali inúmeras vezes por dia e nem se preocupam em justificar o ordenado que ganham.

3 de janeiro de 2007 às 15:03  

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