12.1.07

"Post-aberto" - SEM ANEDOTAS



Este post-aberto destina-se à afixação, por quem o quiser fazer, de textos diversos (opiniões, notícias, links, histórias, sugestões, questões, etc.), excepto anedotas e larachas, para as quais existe, especificamente, o post-aberto anterior.

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3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Todos sabemos que os trabalhadores do Metro de Lisboa têm feito greve para não perderem os seus "direitos conquistados", que estão no acordo de empresa. O que eu não sabia até agora é que direitos eram esses. Ora, o CM publicou esta semana alguns: 36 dias E MEIO de férias por ano; subsídios (incluindo de km e de "fechar portas") 14x/ano; e maquinistas a rolar apenas 6 horas/turno. Fiquei pasmado. Afinal existe mesmo uma razão para que não se saiba concretamente o que são os "direitos conquistados" no Metro. Nem na net se encontra o texto completo do acordo. E mais, perante a ameaça do CA de subir os preços dos bilhetes, ouvi o presidente do sindicato sindicato dizer algo como "não desviemos a conversa, isso é outro assunto e o que está em causa é a manutenção dos 'direitos'". Por mim, aguento o incómodo de quantos mais dias de greve queiram fazer porque enquanto estiverem a fazer greves, é sinal de que a razão ainda está a prevalecer. Ainda por cima, é só até ao fim do ano, o que à escala de uma vida até nem é nada.

12 de janeiro de 2007 às 11:48  
Anonymous Anónimo said...

…a vidinha do quotidiano e os seus corropios entre transportes, trabalho, compras, miudos e graudos, deixam-nos normalmente apáticos a quem não conhecemos, que por norma nem queremos conhecer,

…todavia queria dizer-vos que outro dia entrei numa farmácia no largo do Saldanha, (sim, em lisboa), do lado do MacDonals e encontrei uma pessoa que não só me atendeu optimamente como ainda teve a sensibilidade para perceber que havia ali um problema, identificou-o e ainda me compensou por isso…fiquei tão surpreendida com a reacção que nem soube comportar-me. Cheguei a perguntar-me se seria humano ou anjo.

Vivam pois as excepções dos que querem conhecer e bem tratar os outros. Thanks!

12 de janeiro de 2007 às 12:30  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

"Obsecado [sic]",

Como dizia, recentemente, o Miguel Sousa Tavares na TVI, «era muito interessante ouvir as explicações da administração que atribuiu esses privilégios».

A propósito, aqui fica uma crónica publicada no "DN" em 26 Nov 05 e no "metro" em 28 Nov 05:

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Privilégios e demagogia

Há dias, num almoço em que eu estive que juntou várias pessoas de diferentes idades e profissões, a conversa recaiu no assunto das «regalias e privilégios»; todos os comensais achavam que, na sociedade portuguesa, a maior parte devia ser abolida.

Deixei-os falar e, por alturas da sobremesa, resolvi tirar o assunto a limpo, interpelando os presentes um-por-um.

Como já esperava, constatei que, de uma forma ou de outra, todos - mas TODOS! - beneficiavam de alguma forma de privilégio (ou até de vários), se comparados com a média dos portugueses:

Uns trabalhavam poucas horas, outros ganhavam muito, outros tinham um número de dias de férias exorbitante, outros reformavam-se muito cedo, outros ainda tinham serviços-de-saúde especiais, etc, etc.

Evidentemente, todos consideravam justíssima a sua situação - pensando o oposto da dos restantes!

Mas o cerne do problema é outro:

A ideia de agitar o assunto dos «privilégios injustificados» - atiçando «o povão» contra quem os tem - pode ser muito eficaz, mas está a ser omitido um aspecto importante:

É que eles não caíram do céu - houve alguém que os deu.

Seria, pois, MUITO interessante que, ao mesmo tempo que essas regalias são questionadas (e até se pode aceitar a justiça desse acto), ficássemos a saber quem foram os responsáveis por elas existirem.

Que ministro? De que governo? De que partido?

Palpita-me que as respostas a estas perguntas nos brindariam com saborosas surpresas…
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CMR

13 de janeiro de 2007 às 12:23  

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