18.5.07

"Post-aberto" - Passará para sábado


Aqui fica o habitual post-aberto dos fins-de-semana.

Nota: como as crónicas de Joaquim Letria e de Pedro Barroso transitaram de sábado para sexta-feira, estes posts-abertos vão fazer o caminho inverso, passando a ser aqui afixados aos sábados.

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7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

No site do Grupo Parlamentar do Partido Socialista, http://www.ps.parlamento.pt/?menu=actualidade&id=766

pode encontrar-se o texto de um requerimento dirigido ao primeiro ministro pelo deputado António Galamba.
Foi em 2004, estava o PS na oposição e era primeiro ministro um ilustre do PSD.
Agora que José Miguel Júdice vai ser o mandatário da candidatura de António Costa à Câmara de Lisboa, seria interessante saber se este requerimento ainda se manterá. Não vá ele desaparecer, aqui fica o texto :

PRIVATIZAÇÃO DA GALP: ANTÓNIO GALAMBA QUESTIONA GOVERNO SOBRE HONORÁRIOS DE 160 MILHÕES DE EUROS EM CONSULTADORIA
Requerimento nº
de 24 de Junho de 2004

Assunto: Estado já gastou 160 milhões de euros em consultadoria para privatizar a GALP?
Apresentado por : Deputado António Galamba (PS)
Segundo o jornal Público , “ A Parpública está a pagar ao escritório de advogados de José Miguel Júdice um milhão de euros de honorários por cada duas semanas de serviços prestados à "holding" estatal nesta fase de intermediação da venda de, pelo menos, 33,34 por cento do capital da Galpenergia. Este não é, no entanto, o único custo de consultoria para o erário público para fazer com que a Galpenergia volte para as mãos de accionistas privados. Nos últimos quatro anos, segundo cálculos recolhidos pelo PÚBLICO, o Estado despendeu cerca de 160 milhões de euros para, em primeiro lugar, manter um núcleo privado de referência na Galpenergia, com decisões algumas delas controversas e, agora, para o transferir para outras mãos privadas.

O valor contratado com o Estado para a assessoria jurídica pelo escritório liderado pelo actual bastonário da Ordem dos Advogados (cuja designação é A. M. Pereira, Saragga Leal, Oliveira Martins, Júdice e Associados) é um dos últimos a serem conhecidos. As últimas semanas de negociações com os dois concorrentes que passaram à fase final do concurso, a Petrocer e o grupo Mello, têm incluído a participação activa de uma representante deste escritório nas reuniões que decorrem na Parpública. A "holding" está instalada no novo edifício do Ministério da Economia, em Lisboa.

Embora os honorários de um milhão de euros por cada 15 dias sejam os actualmente vigentes, não foi possível confirmar desde quando estão a ser aplicados. O escritório de José Miguel Júdice presta assessoria jurídica ao Governo para este processo de venda da Galpenergia há mais de um ano, embora o tipo de serviço tenha variado ao longo dos meses, havendo agora, por exemplo, uma intervenção activa num momento decisivo do processo - fase final de negociações -, o que não acontecia, por exemplo, há um ano. Para os especialistas, um cálculo que pecará por defeito e não por excesso será considerar que esta "tabela" de honorários se refere apenas a esta fase negocial e que se prolonga por dois meses, para o que são, assim, contabilizados quatro milhões de euros.

A este montante há ainda a adicionar mais 56 milhões de euros de serviços prestados por outras áreas de consultoria associados à entrada da ENI na Galp e à sua saída, desde que o Governo decidiu, no final de 2002, reestruturar o sector da energia em Portugal. O Crédit Suisse foi, há quatro anos, a instituição financeira contratada para assessorar a entrada da ENI na Galpenergia, um trabalho que, a valores de mercado, terá rondado os seis milhões de euros. Por sua vez, o trabalho dos advogados para a entrada dos italianos foi orçada em seis milhões de euros. A McKinsey foi chamada para assessorar a reestruturação do sector energético, enquanto consultor estratégico, trabalho que é calculado em três milhões de euros. Quanto à Goldman Sachs, que o Governo contratou, pelo menos, desde Março passado, como consultor técnico para a área da energia e que coordenou várias fases do processo da Galp, até à sua passagem para o comité de sábios, tem uma prestação de serviços que o mercado avalia em 40 milhões de euros.

A este montante há ainda a somar os históricos 100 milhões de euros de mais-valias que o Estado prescindiu de receber, ao isentar do respectivo pagamento os privados reunidos na Petrocontrol que venderam, em 2000, a sua participação à ENI.

Face ao exposto, considerando a conjuntura económica de particular dificuldade para as famílias portuguesas que estamos a atravessar, nos termos regimentais e constitucionais, requere-se ao PRIMEIRO MINISTRO as seguintes informações:

1)está o XV Governo Constitucional em condições de confirmar que a Parpública está a pagar ao escritório de advogados de José Miguel Júdice um milhão de euros de honorários por cada duas semanas de serviços prestados à "holding" estatal nesta fase de intermediação da venda de, pelo menos, 33,34 por cento do capital da Galpenergia ?

2)em caso afirmativo, desde quando está o Estado a pagar esses honorários ?

3)está o Governo em condições de confirmar já ter gasto 160 milhões de euros em consultadoria para privatizar a Galp, conforme noticia a comunicação social?

António Galamba

18 de maio de 2007 às 08:26  
Anonymous Anónimo said...

Bonifácio, Camané e o ombro do teu cão
April 29th, 2007


João Bonifácio entrevista Camané, para o suplemento Ípsilon, do Público.

O fadista Camané decidiu fazer um espectáculo, interpretando canções de Jacques Brel, Aznavour e Sinatra, entre outros.

De Brel, Camané interpretou "Ne Me Quittes Pas".

Recordo parte da letra dessa magnífica canção:

"Laisse-moi devenir/ L'ombre de ton ombre/ L'ombre de ta main/L'ombre de ton chien"

Comenta João Bonifácio: "É das canções de amor mais desesperadas que já alguém escreveu: «Deixa-me ser o ombro do teu cão.»

Camané acrescenta: «Ele queria ser o ombro do cão dela porque queria
estar ao pé dela, não queria que ela o deixasse. E nessa fase da canção existe o desespero: nem que seja uma mosca à tua volta, o ombro do teu cão, qualquer coisa, mas que eu possa estar ao pé de ti.»

O ombro do teu cão?!

Quer dizer: nem o jornalista Bonifácio nem o fadista Camané sabem que "ombre" significa "sombra"!

Desse modo, os versos «deixa-me ser a sombra da tua sombra/ a sombra da tua
mão/ a sombra do teu cão», transformaram-se em «deixa-me ser o ombro do teu ombro/ o ombro da tua mão, o ombro do teu cão».

Repito: o ombro do teu cão?!

O jornalista Bonifácio não fez o trabalho de casa, não percebe patavina de francês, não consultou o dicionário e - pior! - não achou estranho que Brel, com aquela sua interpretação sofrida e pungente, estivesse a dizer uma patetice tão grande, como «deixa-me ser o ombro do teu cão».


Por seu lado, o fadista Camané, interpreta uma canção sem se preocupar muito com o que está a cantar; para ele, tanto lhe faz estar a cantar um poema soberbo, como um chorrilho de asneiras. Para ele, é tudo chinês (ou francês, tanto dá.)

Já agora, por que não traduzir "Ne Me Quittes Pas" por "Não Me Qilhes,
Pá!"?"

18 de maio de 2007 às 08:28  
Anonymous Anónimo said...

Campanha contra o encerramento da Independente!

Não se percebe a razão do encerramento da Universidade Independente!

É que, como se demonstrou, está muito mais à frente que
qualquer outra universidade.

Vejamos:

- está aberta nas férias do Verão;
- passa diplomas aos Domingos;
- aceita candidatos sem documentação comprovativa das habilitações, confiando na boa fé dos candidatos (princípio humanista);
- maximiza a potencialidade científica dos seus docentes, ao colocá-los a reger 4 cadeiras (ao mesmo tempo que o regente é assessor no mesmo Governo
onde um dos alunos é Secretário de Estado);
- permite que uma mesma pessoa, num só ano, faça duas licenciaturas;
- convida os seus antigos alunos, que nunca conheceram, a ir dar aulas para lá;
- estabelece planos de curso pessoais "ad-hoc", sem os documentar, para poupar nos custos do papel e impressão;
- possibilita a apresentação de teses finais sem que as mesmas fiquem guardadas no arquivo a ocupar espaço e recursos;
- forma alunos que, no futuro, ascendem a primeiros-ministros.

Como justificar o encerramento de uma universidade assim, cujo mal é, pelos vistos, confiar nas pessoas, poupar nos custos e maximizar os recursos?

Juntemo-nos e lutemos contra o encerramento da U.I.
Passem este mail até chegar às mão de Mariano, O Gago e pode ser que ainda consigamos evitar o pior...

18 de maio de 2007 às 09:25  
Anonymous Anónimo said...

- Porque é que os ginecologistas saem do consultório para as mulheres se despirem?
- Se uma pessoa comprar um terreno, ela possui o terreno todo até ao centro da terra?
- Porque é que se chamam 'Alcoólicos Anónimos' quando a primeira coisa que se faz é dizer "O meu nome é Zé e sou
alcoólico" ?
- Porque é que há luz no frigorífico e não há no congelador?
- Porque é que a água mineral que corre pelas montanhas durante séculos tem uma " data para consumo "?
- Porque é que as torradeiras têm sempre uma opção para uma temperatura tão alta que queima as torradas todas?
- Porque é que os pilotos kamikaze usam capacete?
- Quem foi a primeira pessoa que olhou para uma vaca e disse "Acho que vou espremer estas coisas compridas e beber o que quer que saia de lá" ?
- Porque é que quando o Incrível Hulk se transforma, rebenta toda a roupa menos as cuecas?
- Porque é que quando uma pessoa pergunta as horas, aponta para o pulso, e quando pergunta onde é a casa de banho não aponta para as partes?
- Porque é que o Pateta anda em pé e o Pluto anda de quatro? São ambos cães!
- Se o óleo de milho é feito de milho, e o óleo vegetal é feito de vegetais, do que é feito o óleo de bebé?
- Porque é que quando uma pessoa te diz que há um bilião de estrelas no céu tu acreditas e quando te diz que tens as cuecas
molhadas tu precisas de apalpar para ter a certeza?
- Será que os analfabetos sentem o mesmo efeito ao comer sopa de letras?
- Porque é que as agulhas para injecções letais dos condenados à morte são esterilizadas?
- Porque é que ainda estás a ler isto? Não tens mais nada para fazer?

http://cuaoleu.blogspot.com

18 de maio de 2007 às 10:50  
Anonymous Anónimo said...

206 anos de ocupação de Olivença

Em 20 de Maio de 1801 - vão passados 206 anos! - Olivença foi tomada pelo exército espanhol. A NOBRE, LEAL E NOTÁVEL VILA DE OLIVENÇA encontra-se, desde então, sequestrada pelo país vizinho.
Sustentando publicamente a posição político-diplomática e o direito
constituído do nosso país (Olivença é, de jure, território de Portugal, não obstante encontrar-se, de facto, sob administração espanhola), o Grupo dos Amigos de Olivença vem pugnando, há largas dezenas de anos, pela discussão e resolução da Questão de Olivença, com a natural retrocessão do território
a Portugal.
Percebendo a delicadeza que a Questão de Olivença apresenta no
relacionamento peninsular, esta Associação entende que só a assunção frontal, pública e desinibida do diferendo pelo Estado português, colocando-o na agenda diplomática luso-espanhola, permitirá ultrapassá-lo e resolvê-lo com Justiça.
Pedindo às Autoridades nacionais que tomem as medidas necessárias para a manutenção da Cultura Portuguesa em Olivença, esta Associação exorta os portugueses, detentores da Soberania Nacional, a sustentarem e defenderam uma Olivença portuguesa, repudiando dois séculos de alheamento e dando
satisfação à História, à Cultura, ao Direito e à Moral.
Lisboa, 20-05-2007.
A Direcção.

20 de maio de 2007 às 09:51  
Anonymous Anónimo said...

Em Janeiro de 2005 enviei a seguinte mensagem à Direcção do GAO :

Exigir a retrocessão de Olivença é legítimo (a todos os títulos e nem sequer ponho isso em causa) mas a forma de o fazer é que pode assumir vários contornos, naturalmente negociáveis, uma vez que a solução militar não está já, infelizmente, ao nosso alcance.

Julgo que uma solução possível poderia ser esta :

A Espanha daria cumprimento ao tratado que assinou em 1815/1817, reconhecendo que Olivença é território português. Todavia, a entrega do território não se processaria de imediato.
Olivença ficaria com o estatuto de "território português sob administração de Espanha" (à imagem do que se passou com Macau, após 1975), por um período a acordar, por exemplo, cinquenta anos.
Durante esse período os habitantes assumiriam a dupla nacionalidade e teriam oportunidade de se preparar para a mudança de administração no final do período.

Ao longo da História verificaram-se muitas tomadas de posse de territórios de forma violenta e hoje não há nada a fazer. No caso de Olivença, existe um argumento jurídico válido, mas como não podemos actuar militarmente, a solução que proponho parece ser razoável. Tem a vantagem de chamar a atenção internacional para o problema e ainda a vantagem de poder induzir idêntica solução para o caso de Gibraltar, o que daria muito mais força à nossa proposta.

Jorge Oliveira

20 de maio de 2007 às 11:17  
Anonymous Anónimo said...

"O novo estádio da cidade de Al-Kahder, nos arredores de Belém, na Cisjordânia, cuja construção foi financiada por Portugal, através do Instituto Português de Cooperação para o Desenvolvimento, vai ser inaugurado na próxima segunda-feira. O recinto custou dois milhões de dólares, tem capacidade para seis mil espectadores, é certificado pela FIFA e dispõe de piso sintético e iluminação. A cerimónia de inauguração abrirá com uma marcha de escuteiros locais, conduzindo as bandeiras de Portugal e da Palestina, e a execução dos respectivos hinos nacionais.



Já fechámos urgências, maternidades, centros de saúde e escolas primárias, mas oferecemos um estádio à Palestina. Devíamos fechar o Hospital de Santa Maria e oferecer um pavilhão multiusos ao Afeganistão. A seguir fechávamos a cidade Universitária e oferecíamos um complexo olímpico (também com estádio) à Somália e por último fechávamos a Assembleia da República e oferecíamos os nossos políticos aos crocodilos do Nilo.

E aqui está... http://www.sportugal.pt/noticia.php?noticiaID=21735

21 de maio de 2007 às 12:33  

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