8.5.07

A triste sina das árvores do Campo Pequeno

1947
Lê-se no blogue «O Carmo e a Trindade»:
«De nenhuma árvore a abater (2005) para 54, por motivos de ordem fitossanitária provocados pelas obras da praça de touros (2006), para logo depois voltarem a dizer que nenhuma seria abatida, até que por fim, há 3 semanas, anunciam em nota de imprensa, a uma 6ª-f eira à tarde, que serão abatidos 97 plátanos «com tronco oco e em riscos de cairem» (sic). O abate começa na 2ª-feira seguinte, dia 15.
Protestos e mais protestos: onde páram os estudos? Ninguém avisou? Constata-se no local que a maioria das árvores está de boa saúde. As obras são suspensas. Até «desmistificação» em reportagem televisiva. Pedem-lhes o estudo de laboratório de patologia vegetal; pedem-lhes a publicitação do protocolo CML/sociedade gestora do Campo Pequeno. Até hoje, nada.
Donde vêm as árvores novas? Donde vem o dinheiro para pagar a «reabilitação»?
Anteontem, constatação no local: já vão em 145 árvores derrubadas, e dizem-me que serão 200 (...)»
No seguimento de tudo isto, acaba de ser lançada uma petição online (*) que é mais do que um protesto: é também uma exigência para que se apurem responsabilidades e para que a cidade seja ressarcida do prejuízo causado - um objectivo tão justo quanto ingénuo, tendo em conta tudo aquilo que a gente sabe...