30.8.07

25 ª HORA

COM O APROXIMAR DE SETEMBRO, vai morrendo a febre alta dos festivais de música que animam tantos lugarejos de Portugal, pondo-os no mapa.
Interessante o prestígio, os nomes sonantes que atraem, o público que entusiasmam e o êxito que aumentam, de ano para ano, assegurando a continuidade de um espaço que grande parte da juventude identifica com uma liberdade de comportamentos raramente comparável a outros tempos e lugares.
Mas para além da música que celebram e da festa que proporcionam, estes são festivais da transgressão.
A transgressão vem do tempo da ditadura e é saudável. Muita da transgressão de hoje também volta a ser outra vez saudável, por contraposição à mentalidade quadrada do governo de serviço.
Mas um festival de música não pode ser um festival de droga, por muito que isto custe aos senhoritos que lucram com a compra e venda do pó e dos comprimidos. Se assim querem que continue a ser, com overdoses fatais e tudo, apesar do bom trabalho da GNR nos acessos, lancem, ao menos, no perímetro do recinto, a ASAE, em mais uma boa acção, como aquela das bolas-de-berlim nas praias...
«24 horas»

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1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Realmente estes festivais são mesmo festivais da droga e algo tm de mudar.
Será difícil mas não impossivel!

30 de agosto de 2007 às 08:47  

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