De esperanças...

Lê-se no PÚBLICO de hoje: «O director nacional da PJ manifestou-se convicto de que a sucessão de crimes violentos no Porto "vai parar"». «Estou esperançado de que vamos esclarecer num tempo curto todos estes assuntos», salientou.
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Parece estar subjacente, pois, a tese (ou a esperança?) de que «estas coisas param por si».

Faz lembrar quando, antes de Galileu, se conjecturava acerca da trajectória dos projécteis: diziam alguns "entendidos" que eles iam sempre em frente até esgotarem a sua energia (ou se cansarem, como talvez Aristóteles dissesse), e depois caíam na vertical.
Salvo melhor opinião, no nosso caso, quem cai na vertical é a autoridade do Estado - perdoe-se-me a parábola...