Passatempo com prémio compatível
HÁ ALGUM TEMPO, no seguimento de um dos muitos passatempos que o Sorumbático promove, sucedeu uma coisa estranha: quando perguntei ao vencedor qual o livro que pretendia, respondeu-me que, sendo um grande apreciador de livros antigos, gostava que lhe enviasse o mais velhinho e manuseado que tivesse à mão! Não foi fácil, porque a maioria dos livros-prémio são novos (ou quase), mas sempre se arranjou qualquer coisa.
E foi pensando nesse curioso episódio que resolvi oferecer este livro - ainda mais velhinho e mais amarfanhado - a propósito da notícia do «Sol» que em cima se vê.
E foi pensando nesse curioso episódio que resolvi oferecer este livro - ainda mais velhinho e mais amarfanhado - a propósito da notícia do «Sol» que em cima se vê.
PARA O GANHAR, basta ser o primeiro a afixar, em comentário, a frase «RESULTADO: ZERO», desde que o conjunto hora-minuto dê noves-fora-nada (como, p. ex., 01:26 PM).
Como, possivelmente, será necessário fazer várias tentativas, cada leitor poderá concorrer as vezes que entender.
Avisa-se, no entanto, que o livro está em péssimo estado - uma autêntica vergonha! - , mas foi escolhido precisamente por isso: para ser compatível com o estado da informática que os portugueses pagam, e a quem confiam a sua justiça - rodoviária, mas não só.
Já agora: a "Patrulha de Combate", que também se refere na capa, não faz lembrar a famigerada Task-force (sic) que Rui Pereira anunciou, com pompa e circunstância, e que iria evitar a prescrição das multas?
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Actualização-1: ver o prémio-surpresa no comentário-1.
Actualização-2: o vencedor foi o autor do comentário-2, a quem os 2 livros já foram enviados.
Etiquetas: CMR, Passatempos
6 Comments:
Além do prémio indicado, o vencedor poderá escolher ainda um dos seguintes livros:
«Estrada de Morrer», de Urbano Tavares Rodrigues (por associação de ideias com os assassinos da estrada que ficam impunes) e «Refém de si Próprio», de L. Chabin (título escolhido a pensar em José de Magalhães que, sendo um especialista na matéria, era suposto meter na ordem a informática da DGV - que depende do MAI, onde é Secretário de Estado).
«RESULTADO: ZERO»,
Ratome,
BINGO!
Escreva, então, para sorumbatico@iol.pt, indicando qual dos 2 livros adicionais pretende e morada para o respectivo envio.
(Os livros ficam reservados durante 48h)
Pense-se na motivação que hão-de ter os agentes (PSP, GNR, P. Municipal - e até da EMEL) para passar multas que, depois, prescrevem...
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Em tempos, Saldanha Sanches declarou, na SIC e neste blogue, que "as dívidas fiscais prescreviam porque havia, nas Repartições de Finanças, quem se encarregasse de que isso sucedesse".
E adiantou: «Pode escrever que, até há pouco tempo, isso era mesmo um NEGÓCIO rentável».
E o taxista que, há dias, alcoolizado, atropelou 4 crianças numa passadeira do Porto?
Pois é... Não só já tinha estado preso anteriormente (o registo criminal "sujo" não impede que se seja taxista), como continua a conduzir o táxi.
A complacência da sociedade portuguesa face ao crime rodoviário é espantosa.
Quantos assassinos da estrada estão, de facto, na cadeia?
Os actos que cometem são sempre referidos como "acidentes", um substantivo que diz tudo acerca do que pensa quem o utiliza.
Parece que legisladores, juízes, comunicação social e condutores em geral acham que «matar alguém, desde que seja na estrada, é uma coisa que acontece a qualquer um. São apenas 'acidentes', na verdadeira acepção do termo, contra os quais não se pode fazer nada...»
Já ouvi argumentar, e mais do que uma vez, que o facto de o condutor estar drogado ou bêbedo é uma "atenuante" e não uma "agravante"!
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