22.8.08

ESTA MANHÃ, recebi um mail de um amigo cujo assunto, à primeira vista, parecia referir-se ao Nelson Évora e ao seu triplo-salto de ouro; mas, vendo melhor, o que estava em causa era - como ele lhe chamava - um sOltador e não um sAltador!
Quanto à possibilidade, também sugerida por ele, de premiar o melhor comentário que viesse a ser feito, o melhor é esquecer, pois o que é que se pode dizer que não tenha já sido dito?!

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7 Comments:

Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Mesmo assim, aqui fica um comentário:

Pelo que julgo saber (e corrijam-me se estiver enganado), e por muito que nos custe, estes juízes que soltam esta gente apenas estão a cumprir a nova lei:

Os crimes a que corresponda uma moldura penal até 5 anos (e já são crimes graves) não dão, em princípio, prisão preventiva.

A rapaziada sai com TIR e, se algum dia vier a ser julgada, o mais certo é ter pena suspensa.

Já agora, lembremo-nos do indivíduo que há dias forneceu identidade e morada falsas sem que ninguém desse por isso.
Para cúmulo, não foi preso, mas acabou por se entregar de livre vontade, ao contrário do preso do Solnado.

22 de agosto de 2008 às 17:02  
Blogger R. da Cunha said...

As prisões estão superlotadas; os detidos custam muito dinheiro ao Estado. Por isso, há que aligeirar as detenções, preventivas ou efectivas. E enquanto o pau vai e vem comete-se mais um crimezito, que a vida está difícil e até pode acontecer que ninguém dê conta ou se queixe. E se houver queixa, pode acontecer que a polícia não se dê ao trabalho de ir à procura do sujeito, se a "coisa" não for grave. Para quê?

22 de agosto de 2008 às 18:19  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Já aqui referi as conversas que tenho tido com polícias de corporações diversas:
Os mais novos ainda têm alguma genica, mas os mais velhos estão cada vez mais desmotivados. Os motivos estão à vista:

Umas vezes, são as vítimas que não apresentam queixa (se o crime é semi-público, a coisa morre ali); outras vezes, os infractores são soltos de imediato.

Esperava-se, ao menos, que um "pilha-galinhas" passasse uma noite na esquadra ou fosse multado.
Como se sabe, nem isso sucede.
A primeira coisa que muitos deles fazem, assim que se vêem cá fora, é procurar o agente que os prendeu e dar-lhe uma palmadinha nas costas, no gozo.

Um caso que acompanhei de perto é o dos parquímetros assaltados à vista de toda a gente: como a EMEL não apresenta queixa, não acontece RIGOROSAMENTE nada aos poucos gajos que a polícia apanha. Para quê o trabalho, a chatice e o risco?!

Os responsáveis por este crescendum de impunidade bem podem limpar as mãos à parede.

Vale a pena, nesse aspecto, dar uma vista de olhos ao "Pacto sobre a Justiça" que os principais partidos assinaram.

22 de agosto de 2008 às 18:36  
Blogger R. da Cunha said...

O problema é que o pilha-galinhas, que começa a sua actividade num supermercado, ao "desviar" umas coisitas, vai subindo o seu próprio grau de exigência, sem que que, no mínimo e como diz, passe uma noite na esquadra. Sente, em pouco tempo, que vale a pena arriscar um pouco mais e vai arriscando. Depois, onde pára?
Se tivesse que almofadar o trazeiro, como o rapaz da estória do prof. Galopim de Carvalho, talvez não tivesse a ousadia de arriscar tanto. Não é de pequenino (em sentido literal e metafórico) que se torce o pepino?

22 de agosto de 2008 às 18:54  
Blogger R. da Cunha said...

Por razões que me escapam, o comentário foi transcrito 3 vezes, pelo que tive que os eliminar. As minhas desculpas.

22 de agosto de 2008 às 19:14  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

De facto, algunss comentários estão a aparecer em duplicado (ou mesmo triplicado...).

22 de agosto de 2008 às 19:19  
Blogger Eu said...

A justiça em Portugal tem muita acção, pois mesmo que não seja visto de imediato pode ter a ver com saltos : Pois prende-se, (des)prende-se...

Gostei do seu espaço, pretendo regressar.

Até mais, beijinhos

22 de agosto de 2008 às 20:16  

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