14.9.08

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CONTINUANDO a divulgar a colectânea de textos «Sem Cura Possível», de André Brun, [aqui] fica mais um capítulo.

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3 Comments:

Blogger R. da Cunha said...

"Ora aí está", disse a senhora. Ora aí está, digo eu, uma boa razão a que ela invocou para mandar matar o marido.
Agora, chato, chato, é o número de coisas que o Aristides tinha de fazer e que tiveram que ficar adiadas por uns anos, nomeadamente a prova do fato, até porque daí a anos o homem podia estar mais magro (ou mais gordo) e o modelo poderia nem se usar... E também já não pôde ir ao sonoro na quinta-feira. Chatices...

14 de setembro de 2008 às 17:22  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

O mal todo tem a ver com a prisão preventiva.
Se fosse hoje, o homem podia continuar a fazer a vidinha dele, com TIR ou pulseira electrónica...

14 de setembro de 2008 às 18:39  
Blogger R. da Cunha said...

E dava como residência a casa da dona Amélia, onde poderia aboletar-se, ir provar o fato, ir ao barbeiro e ao Pathé ver a fita. Tempos difíceis, aqueles, em que se ficava logo detido, mesmo se nem ter cometido crime em flagrante. E, vamos lá a ver: o Aristides não foi o verdadeiro criminoso e agiu por amor à sua Amélia, não é? Isso é uma grande atenuante.

14 de setembro de 2008 às 19:15  

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