30.11.08

Onze meses

Por Nuno Brederode Santos
DECORRIDA QUE FORA mais de meia legislatura - talvez já perto dos três quartos - escrevi aqui, creio que sob o título "A meio do Rio", uma espécie de balanço in itinere, aberto o todos os futuros. Não me proponho agora prossegui-lo ou emendá-lo. Apenas o evoco, para os efeitos que seguem.
Temos hoje uma maioria absoluta, que é, na Europa, a solução mais corrente de governo. No nosso caso, ela é monopartidária (como já o foram duas experiências anteriores do PSD), mas isso tem sobretudo a ver com a sobrecarga ideológica de um processo revolucionário que é relativamente recente e com o lado traumático da experiência do bloco central. Porque o modelo mais corrente de formação das maiorias governamentais europeias há muito que o não exige.
(...)
Texto integral [aqui]

Etiquetas:

1 Comments:

Blogger Jorge Oliveira said...

Contrariamente ao meu habitual desacordo com NBS, desta feita não tenho muito a opor à análise que desenvolve no presente artigo.

Só penso que NBS poderia ter aproveitado a oportunidade para criticar MF Leite, não pelo facto de não dizer quais são os “investimentos públicos rentáveis e que acrescentem competitividade à nossa economia”, mas sim porque a senhora não explicou devidamente o que é essa “coisa” de investimentos públicos que acrescentam competitividade à economia.

Públicos ou privados, o que é que acrescenta competitividade à economia?

Nós sabemos que é o próprio Presidente da República, Prof. Cavaco Silva, a dizer isso mesmo. E também sabemos onde vai inspirar-se MF Leite. Mas o Presidente da República não é inquestionável. Só quando é socialista, claro. Mas como este não é, por que diabo não aproveita NBS a oportunidade?

30 de novembro de 2008 às 20:04  

Enviar um comentário

<< Home