1.12.08

As Bocas do Inferno

Foto de Philippe Bourseiller
Por A.M. Galopim de Carvalho
PLATÃO, O FILÓSOFO GREGO que viveu entre 429 e 347 a.C., admitia a existência de um rio subterrâneo de lama e lava fervente – a que chamou Pirofiláceo - que serpenteava em profundidade, alimentando as bocas vulcânicas.
O geógrafo grego Estrabão (63 a. C.-24 d.C.) relacionava a elevação das montanhas com a existência de um fogo central que alimentava os vulcões e, depois de observar o Etna, escrevia que era o vento que lhes ateava o fogo, em consonância com Aristóteles que tirara essa conclusão, três séculos antes, ao descrever uma erupção nas ilhas Lipari (Itália).
No séc. XVIII, a escola alemã de Freiberga, defendia que os vulcões expeliam rocha fundida pelo calor da combustão de carvão existente no subsolo, uma explicação que era apoiada pelo conhecimento que já então se tinha da existência de importantes minas deste combustível fóssil.
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Texto integral [aqui] - Esta e outras crónicas do mesmo autor estão também no seu blogue Sopas de Pedra.

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