18.1.09

América, América

Por Nuno Brederode Santos
NÃO SEI SE O REMORSO curva a espinha e ensombra o gesto. Nem sei o que pesou mais nos últimos dias de George W. Bush. Se a memória de como planeou vingar-se do pai, parecendo querer vingar o pai; se o intuito de refazer a apagada e vil imagem que a primeira metade da vida lhe traçou; se a pulsão da epopeia, às vozes e tambores dos evangélicos; se o ter-se deslumbrado com a simples e prática cupidez de Dick Cheeney. Estes são os condimentos principais que, num filme subestimado mas interessante, Oliver Stone nos propõe para doseamento su misura. Eu não tento o meu. E não excluo uma abordagem mais singela: o que verga Bush são as sondagens de aceitação popular, nesse momento sem remédio que é a passagem aos arquivos da história americana.
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