Clint Eastwood
Por António-Pedro Vasconcelos
HÁ DUAS ESPÉCIES de criadores: os que se destacam por uma estreia fulgurante na juventude e, depois, se apagam ou abandonam (Rimbaud, Bob Dylan, Godard), e os que fazem pacientemente a sua obra, aprendendo com a vida e com os mestres (Verlaine, Tolstoi, Billy Wilder). Os primeiros, geralmente, esgotam-se cedo, porque não conseguem manter-se à altura das suas promessas. Clint Eastwood (CE) tem a marca dos últimos.
Descoberto como ‘autor’ desde que assinou Imperdoável, CE nunca mais desiludiu, enquanto outros, os da geração do Vietname (Friedkin, Scorsese, Coppola) ficaram pelo caminho, porque, a partir de certa altura, não tinham mais nada a dizer. (...)
Texto integral [aqui]
Etiquetas: APV, autor convidado
3 Comments:
Quem assim escreve deve saber muito de futebol.
Ou pior ainda.
Este António-Pedro Vasconcelos é mesmo atrasado mental. O Dylan esgotou-se? A sério?
Ana V.
Subscrevo APV e aquilo que ele diz das jovens promessas cristalizadas no tempo.
CE tem sido, para mim, cinéfila incorrigível, uma boa supresa. Ele faz parte do grupo que, depois de chegar, fica até morrer.
Saudações
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